Maioria Absoluta: Um retrato da desigualdade social
Lançado em 1964, ano do golpe militar, o documentário Maioria Absoluta, de Leon Hirszman, nos apresenta o problema do analfabetismo e, consequentemente, da desigualdade social no Brasil.
Lançado em 1964, ano do golpe militar, o documentário Maioria Absoluta, de Leon Hirszman, nos apresenta o problema do analfabetismo e, consequentemente, da desigualdade social no Brasil.
Uma das últimas frases narradas por Leon Hirszman no final do documentário Maioria Absoluta é: “Eles dão ao país a sua vida e os seus filhos, e o país o que lhes dá?”. A sentença resume o principal assunto do filme: o sofrimento de pessoas que vivem de maneira miserável e desprovida de direitos, inclusive do direito ao voto.
A cada exibição, Ilha das Flores (1989) se consolida cada vez mais como uma das realizações audiovisuais mais polidas do documentarismo brasileiro. Eleito em 2019 como “o melhor curta-metragem brasileiro da história” pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), o filme escrito e dirigido por Jorge Furtado destrincha a complexa existência do ser humano em uma sociedade capitalista, recorrendo a uma estratégia única: o diretor faz uso dos parâmetros e símbolos das linguagens publicitária e documental para confeccionar um produto que retorce a realidade e coloca a noção comum de “verdade” em xeque.
Inspirada pela inexistência de fotos de sua avó e de sua bisavó, a diretora Safira Moreira produziu o curta-metragem Travessia (2017), que além de ter sido amplamente premiado, foi exibido na abertura do Festival Internacional de Cinema de Rotterdam em 2019.
Por Luís Machado. Após dois anos e meio de pandemia, passamos a encarar um novo tipo de realidade, e até nos acostumamos com ela. Viver em isolamento pode ter sido sufocante e desolador, mas, com o tempo, a vida em quarentena imposta à população mundial converteu-se ao novo comum. O contato humano tornou-se escasso e…
Samuel Paiva, professor do Programa de Pós-Graduação em Imagem e Som da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), apresentou no dia 3 de março de 2020, na PUC Minas Coração Eucarístico, o documentário Passagens (2019), dirigido por…
Para a cineasta, o que unifica sua obra, desde “Durval Discos” (2002), é a narrativa contra formas de poder. Diretora e roteirista de um dos mais importantes filmes do cinema brasileiro nos últimos anos, “Que Horas Ela Volta?” (2015), ela fala, nesta entrevista, entre outros assuntos, sobre o lugar crítico das ficções, o significado do…