Eisenstein e Cortes de Bazin

Nos primórdios do cinema, a montagem ainda não era presente, tendo em vista que os primeiros filmes eram concebidos em pequenas bobinas que registravam, em média, um minuto de uma única cena estática (como por exemplo “A Chegada do Trem Na Estação” dos Irmãos Lummière).

A Entrevista

Essa semana publicamos no blog duas resenhas criticas sobre a obra A Entrevista, Helena Solberg. Esses textos fizeram parte da seleção de novos monitores do CCM e são de autoria de duas selecionadas.

O pioneirismo de Helena Solberg em A Entrevista

Apesar de defender que Ana Carolina já filmava, Helena Solberg ficou conhecida como a primeira e única mulher entre os diretores do Cinema Novo no Brasil. Sua trajetória nos ajuda a compreender, num primeiro momento, sua identidade cinematográfica e o dilema que enfrentou: de seguir carreira profissional ou dedicar-se integralmente à família.

Ilha das Flores: Recortes e Colagens de Uma Verdade Fragmentada

A cada exibição, Ilha das Flores (1989) se consolida cada vez mais como uma das realizações audiovisuais mais polidas do documentarismo brasileiro. Eleito em 2019 como “o melhor curta-metragem brasileiro da história” pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), o filme escrito e dirigido por Jorge Furtado destrincha a complexa existência do ser humano em uma sociedade capitalista, recorrendo a uma estratégia única: o diretor faz uso dos parâmetros e símbolos das linguagens publicitária e documental para confeccionar um produto que retorce a realidade e coloca a noção comum de “verdade” em xeque.

Nouvelle-Vague, Godard e Weekend

No fim dos anos 1950 e início dos anos 1960, jovens cinéfilos e críticos se reuniram para restabelecer o conceito de cinema de autor, que despontou, inicialmente, na França dos anos 1930. A partir dessa retomada, iniciou-se um novo movimento no cinema francês, a Nouvelle-Vague.

The Celluloid Closet e a representatividade homossexual nas telas hollywoodianas

Constantemente, filmes pretendem operar como um importante espelho da nossa sociedade, mesmo que muitas vezes distorcido. Neles, vemos os nossos sonhos e desejos emoldurados, frame a frame. Hollywood, em particular, sempre será uma máquina de mitos, que ilustra através de diferentes lentes como queremos e devemos ser vistos. No entanto, quando nossas imagens de referência são ofertadas por um cinema tão dominante e conservador quanto o hollywoodiano, muitos grupos sociais se veem erroneamente caracterizados.