Não Se Preocupe, Querida: Por Detrás da Utopia de Olivia Wilde
O segundo longa da diretora pretende promover o “prazer feminino”, mas entre as telas e os bastidores, parece que ninguém saiu satisfeita.
O segundo longa da diretora pretende promover o “prazer feminino”, mas entre as telas e os bastidores, parece que ninguém saiu satisfeita.
O filme Avatar (James Cameron, 2009) voltou às salas de cinema com intuito de gerar engajamento para o lançamento de sua continuação. Sua exibição foi feita exclusivamente no formato 3D, como aconteceu em seu lançamento, há 13 anos. A obra representou o ápice da febre da tecnologia 3D e marcou a história do cinema com seus efeitos especiais e cenários de tirar o fôlego.
O sobrenatural permeia as histórias e o imaginário das pessoas há séculos. Vampiros, lobisomens e fantasmas, por exemplo, são figuras que atravessaram gerações e seguem causando arrepios, seja em lendas, livros ou nas telonas.
José Mojica Marins, diretor e intérprete de Zé do Caixão, o maior ícone do terror brasileiro, já dizia que “Nós somos o país das superstições”. Em um país com um folclore tão rico e lendas urbanas locais que são passadas entre gerações (Loira do Bonfim em Belo Horizonte, a Moça do Táxi em Belém, os acontecimentos sobrenaturais no Edifício Joelma em São Paulo…), é impensável que o gênero de terror não fosse vingar no cinema nacional.
Qual o valor de uma vida? Algumas vidas valem mais do que outras? Esses são dilemas enfrentados pelos doze jurados na obra-prima de Sidney Lumet, 12 Homens e Uma Sentença (1957), um dos maiores filmes já feitos na história do cinema mundial.
Lavra (2021), filme dirigido por Lucas Bambozzi, conta a trajetória de Camila, uma geógrafa, que retorna à sua terra natal depois que o rio de sua cidade é contaminado em decorrência de um grande crime ambiental, provocado por uma mineradora.
Nos primórdios do cinema, a montagem ainda não era presente, tendo em vista que os primeiros filmes eram concebidos em pequenas bobinas que registravam, em média, um minuto de uma única cena estática (como por exemplo “A Chegada do Trem Na Estação” dos Irmãos Lummière).
Essa semana publicamos no blog duas resenhas criticas sobre a obra A Entrevista, Helena Solberg. Esses textos fizeram parte da seleção de novos monitores do CCM e são de autoria de duas selecionadas.
Apesar de defender que Ana Carolina já filmava, Helena Solberg ficou conhecida como a primeira e única mulher entre os diretores do Cinema Novo no Brasil. Sua trajetória nos ajuda a compreender, num primeiro momento, sua identidade cinematográfica e o dilema que enfrentou: de seguir carreira profissional ou dedicar-se integralmente à família.
A cada exibição, Ilha das Flores (1989) se consolida cada vez mais como uma das realizações audiovisuais mais polidas do documentarismo brasileiro. Eleito em 2019 como “o melhor curta-metragem brasileiro da história” pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), o filme escrito e dirigido por Jorge Furtado destrincha a complexa existência do ser humano em uma sociedade capitalista, recorrendo a uma estratégia única: o diretor faz uso dos parâmetros e símbolos das linguagens publicitária e documental para confeccionar um produto que retorce a realidade e coloca a noção comum de “verdade” em xeque.