“NADA”: O manifesto de Gabriel Martins sobre propósito e expectativas

Por: Camila Freesz (texto enviado para a seleção de monitoria) Lançado em 2017, “NADA” é um curta-metragem da produtora Filmes de Plástico dirigido e roteirizado por Gabriel Martins. Nesta obra, o diretor ilustra, de maneira semelhante ao seu longa-metragem posterior “Marte Um”, sua vontade de contar histórias relacionáveis e identificáveis com seu público, a partir…

Conhecendo o Terror Brasileiro

José Mojica Marins, diretor e intérprete de Zé do Caixão, o maior ícone do terror brasileiro, já dizia que “Nós somos o país das superstições”. Em um país com um folclore tão rico e lendas urbanas locais que são passadas entre gerações (Loira do Bonfim em Belo Horizonte, a Moça do Táxi em Belém, os acontecimentos sobrenaturais no Edifício Joelma em São Paulo…), é impensável que o gênero de terror não fosse vingar no cinema nacional.

Mulher, uma perspectiva

O filme A entrevista (1966), de Helena Solberg, funciona como uma lupa para a condição feminina de seu tempo, evidenciando, não obstante, um  pensamento conservador ainda presente na atualidade. Na obra, seleciona-se depoimentos  de mulheres sobre as supostas características da feminilidade nos anos 1960, de forma a tensionar papéis sociais e identidades fixas.

O pioneirismo de Helena Solberg em A Entrevista

Apesar de defender que Ana Carolina já filmava, Helena Solberg ficou conhecida como a primeira e única mulher entre os diretores do Cinema Novo no Brasil. Sua trajetória nos ajuda a compreender, num primeiro momento, sua identidade cinematográfica e o dilema que enfrentou: de seguir carreira profissional ou dedicar-se integralmente à família.

Maioria Absoluta

Essa semana publicamos no blog duas resenhas criticas sobre a obra Maioria Absoluta de 1964. Esses textos fizeram parte da seleção de novos monitores do CCM e são de autoria de dois dos selecionados.

Ilha das Flores: Recortes e Colagens de Uma Verdade Fragmentada

A cada exibição, Ilha das Flores (1989) se consolida cada vez mais como uma das realizações audiovisuais mais polidas do documentarismo brasileiro. Eleito em 2019 como “o melhor curta-metragem brasileiro da história” pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), o filme escrito e dirigido por Jorge Furtado destrincha a complexa existência do ser humano em uma sociedade capitalista, recorrendo a uma estratégia única: o diretor faz uso dos parâmetros e símbolos das linguagens publicitária e documental para confeccionar um produto que retorce a realidade e coloca a noção comum de “verdade” em xeque.

A Cinematográfica Terra do Brasil

Por Beatriz Xavier e Sarah Cafiero. Desde os primórdios do cinema, existem mulheres interessadas em realizar filmes, mas, ainda hoje, toda vez que é lançado um filme cujo número de mulheres na equipe supera o de homens, a iniciativa é aplaudida como novidade. O que pouco se comenta é que esforços desse tipo vêm sendo…