O pioneirismo de Helena Solberg em A Entrevista

Apesar de defender que Ana Carolina já filmava, Helena Solberg ficou conhecida como a primeira e única mulher entre os diretores do Cinema Novo no Brasil. Sua trajetória nos ajuda a compreender, num primeiro momento, sua identidade cinematográfica e o dilema que enfrentou: de seguir carreira profissional ou dedicar-se integralmente à família.

Maioria Absoluta

Essa semana publicamos no blog duas resenhas criticas sobre a obra Maioria Absoluta de 1964. Esses textos fizeram parte da seleção de novos monitores do CCM e são de autoria de dois dos selecionados.

Exposição do absurdo em Maioria Absoluta

Uma das últimas frases narradas por Leon Hirszman no final do documentário Maioria Absoluta é: “Eles dão ao país a sua vida e os seus filhos, e o país o que lhes dá?”. A sentença resume o principal assunto do filme: o sofrimento de pessoas que vivem de maneira miserável e desprovida de direitos, inclusive do direito ao voto.

Ilha das Flores: Recortes e Colagens de Uma Verdade Fragmentada

A cada exibição, Ilha das Flores (1989) se consolida cada vez mais como uma das realizações audiovisuais mais polidas do documentarismo brasileiro. Eleito em 2019 como “o melhor curta-metragem brasileiro da história” pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), o filme escrito e dirigido por Jorge Furtado destrincha a complexa existência do ser humano em uma sociedade capitalista, recorrendo a uma estratégia única: o diretor faz uso dos parâmetros e símbolos das linguagens publicitária e documental para confeccionar um produto que retorce a realidade e coloca a noção comum de “verdade” em xeque.

A Não-História do Cinema Nacional

Para J.C Bernardet uma das dificuldades da pesquisa acerca do cinema
brasileiro se trata de saber definir pragmaticamente qual era o interesse do
público nos filmes nacionais. Segundo ele mesmo diz em seu texto o trabalho
de história concentra-se muito mais nas produções do que nas exibições, que
desprezada, não reúne informações o suficiente para se ter uma ideia real do
público, resultando em apenas “uma construção mental”.

Análise – Cantando Na Chuva

A Era de Ouro do cinema americano, foi um período entre as décadas de 1920 e 1960, período em que foram produzidas algumas das mais memoráveis obras cinematográficas. Entretanto nos anos 50, foi uma época de brilho e escuridão para essa indústria. A televisão tirou milhões de espectadores das salas de cinema, e o decreto de 1948 que tornou o Studio system ilegítimo, obrigando assim, os estúdios a se desfazerem de suas salas de cinema.