Em seu texto para o Farofafá, Juliana Gusman, que é jornalista e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da ECA-USP, analisa o curta-documentário A Vida Que Eu Sonhava Ter (2021), de Eliane Scardovelli.
Em certa medida, o curta-documentário A Vida Que Eu Sonhava Ter (2021), de Eliane Scardovelli, lembra o matricial filme de Helena Solberg, A Entrevista (1966). As duas obras são elaboradas a partir dos depoimentos de mulheres que refletem sobre os devires da feminilidade, acompanhados, visualmente, da reconstituição de um cotidiano encenado – no primeiro caso, pela própria diretora, no segundo, por Glória Solberg, cunhada de Helena.