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Propostas do setor da fome e segurança alimentar dos candidatos à presidência

Conheça as propostas do plano de governo dos candidatos à presidência para o setor da fome e segurança alimentar.

Ciro Gomes (PDT)

Pretende iniciar um conjunto de ações com o Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) “para gerar crédito, renda e emprego no mais curto prazo e, simultaneamente, reduzir a pobreza e a fome.” Dentre as ações estão:

  • Criar o “crédito popular” que visa refinanciar as dívidas dos brasileiros
  • Implantar o programa de Renda Mínima Universal, que engloba os pagamentos feitos pelo Auxílio Brasil, o Seguro Desemprego e a Aposentadoria Rural.

Eymael (DC)

Não apresentou em seu plano de governo propostas para o combate à fome no Brasil.

Felipe D’ávila (Novo)

Diz que seu governo irá apoiar os estados e municípios no esforço de ampliação do ensino em tempo integral em todos os níveis. Tal medida visa:

  • Aumentar a aprendizagem, a redução do abandono, a segurança alimentar e o acompanhamento nutricional dos alunos.

Jair Bolsonaro (PL)

Pretende:

  • Investir no uso de tecnologia de ponta e em pesquisas para investigar os índices de demanda nacional de alimentos para “dar acesso, em primeiro lugar, à população brasileira a uma alimentação saudável, compatível com os índices internacionais de calorias e qualidade diária”;
  • Desenvolver uma logística que garanta toda a cadeia produtiva com o mínimo de perdas e custos reduzidos.

A agricultura familiar também é um dos focos de sua campanha no combate à fome. Bolsonaro quer:

  • Viabilizar o programa Alimenta Brasil, de forma que seja possível realizar compras públicas da produção do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e doação de alimentos adquiridos.

Compare as propostas dos três primeiros colocados na última pesquisa Ipec:

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Léo Péricles (UP)

Afirmando que “Nenhuma criança merece estudar com fome.” visa combater não apenas a insegurança alimentar que atinge crianças e adolescentes, mas também os demais públicos. O candidato pretende:

  • Em primeiro lugar, garantir alimentos para o povo e em segundo lugar para a exportação;
  • Autossustentação na produção e beneficiamento de combustíveis, com retomada das refinarias privatizadas para o controle da Petrobrás sob gerenciamento estatal e popular.
  • Garantir o acesso à terra com crédito abundante para todos que nela trabalhem, no campo (interior) e nas proximidades das grandes cidades
  • Aumentar o valor repassado para merenda escolar.
  • Acelerar a adesão dos municípios a parcerias com a agricultura familiar local para o fornecimento de produtos para a alimentação escolar
  • Estabelecer o Programa Nacional de Soberania Alimentar da família na Escola que possibilitará, mensalmente, a entrega de cestas básicas alimentares a famílias que estejam passando por dificuldades financeiras.
  • Oferecer café da manhã na escola.

Lula (PT)

Afirma que em seu governo trabalhará “de forma incansável até que todos os brasileiros e as brasileiras tenham novamente direito ao menos a três refeições de qualidade por dia.”. Suas propostas para o combate à fome são:

  • Ampliar e renovação do programa Bolsa Família;
  • Avançar na ideia de agricultura e pecuária comprometidas com a sustentabilidade ambiental e social.

Padre Kelmon (PTB)

Não incluiu propostas para o setor.

Simone Tebet (MDB)

Afirma que o país precisa de uma verdadeira reconstrução, ampla e abrangente.” e que pretende:

  • Reestruturar a economia para que os índices de fome e miséria sejam erradicados e os de emprego aumentem.

Sofia Manzano (PCB)

Pretende:

  • Criar uma rede de restaurantes e mercados populares nos bairros e no centro da cidade que o governo deverá suprir essas instituições mediante a aquisição de grãos, verduras e legumes diretamente do produtor.
  • Manter e ampliar os programas de auxílio emergencial para os trabalhadores desempregados e precarizados.
  • Congelar o preço dos itens da cesta básica enquanto durarem os efeitos econômicos da pandemia e da alta inflação.

Soraya Thronicke (UB)

Diz que “vivemos uma época de grande perplexidade, na qual acontecem mudanças estruturais na organização da economia internacional, guerras em várias regiões e a fome cresce, em nível nacional e global.”. Se eleita, Soraya pretende:

  • Elaborar e implementar uma Estratégia Nacional para fortalecer a agricultura familiar, privilegiando as vocações regionais.
  • Tornar a agricultura familiar brasileira referência internacional em qualidade e capacidade produtiva.
  • Fortalecer o PRONAF.
  • Fortalecer a CONAB para voltar a ter atuação de destaque no mercado nacional de grãos.
  • Retomar os financiamentos de todos os programas de agricultura familiar que estão paralisados pelo governo.
  • Priorizar o programa nacional de segurança alimentar e nutricional (PNSAN) e a aquisição e estoque de alimentos.
  • Focar no agronegócio, sem negligenciar nossa capacidade de abastecer o mercado interno, gerenciando estrategicamente os estoques reguladores, sob cuidados da CONAB.
  • Implementar uma política de regulação de mercado, de forma a manter o mercado interno abastecido e em condições de atender a população, sobretudo nesse período grave, de tensões internacionais e de reorganização geopolítica e geoeconômica. Incrementar as linhas de financiamentos ao pequeno agricultor em todos os bancos estatais.

Vera Lúcia (PSTU)

Defende que a fome e a miséria precisam ser atacados imediatamente, mas não bastam medidas superficiais. Para a candidata, para acabar com a fome e a miséria dos trabalhadores, é preciso atacar as propriedades das grandes empresas.

Clique abaixo e confira as propostas dos candidatos para os setores de:

Cultura
Economia
Educação
Saúde
Segurança pública

Conteúdo produzido por Giovanna Minarrini.

Giovanna Minarrini

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