Neste artigo, os pesquisadores e professores da PUC Minas, Alessandra Gonçalves ,Conrado Moreira Mendes e Maria Ângela Mattos, investigam a midiatização do nascimento. O aplicativo de envio de mensagens WhatsApp, que terminou 2019 como o aplicativo mais baixado do mundo, entra como uma ferramenta de divulgação do recém nascido. O estudo foi realizado em uma maternidade pública estadual de referência para partos de alto risco obstétrico em Belo Horizonte.
O objetivo é compreender as possíveis apropriações e ressignificações do nascimento para a mulher e seu acompanhante no contexto da midiatização. A partir da pesquisa realizada, emergiram quatro categorias analíticas: a memória e a midiatização; o não reconhecimento do WhatsApp como mídia social digital; a perda dos contornos entre íntimo, privado e público; e a crença no outro.
Após a discussão dos resultados, os três autores observaram que o WhatsApp tem modificado as interações sociais ao midiatizá-las, as quais passam a funcionar de acordo com a cultura da mídia e suas lógicas na contemporaneidade.
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