Por um jornalismo de subjetividade

Contra o exotismo de representações cansadas, Fabiana Moraes defende a prática de um jornalismo incômodo, posicionado e autocrítico. Repórter, doutora em sociologia e professora da Universidade Federal de Pernambuco, Fabiana contesta os cânones do jornalismo tradicional, ancorados na imparcialidade e na neutralidade, valores que considera não somente inalcançáveis, como indesejáveis. Para ela, é preciso refletir sobre como esse tipo de produção discursiva afeta a vida de pessoas e de grupos frequentemente estereotipados em esquemas representativos que “parecem que dão conta do outro, enquanto não dão”. Mais ainda, advoga a necessidade de forjarmos outros caminhos para o campo, mais democráticos, generosos e plurais.

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