Neste artigo, Ercio Sena, professor da PUC Minas, e Juliana Gusman, mestra em Comunicação Social, refletem sobre os limites das lutas por reconhecimento em termos prioritariamente identitários, desvinculadas de um projeto de transformação social mais amplo, que abarque as esferas política, social e econômica. Como apontam alguns autores, a ideologia neoliberal consegue se reapropriar de pautas circunscritas majoritariamente no campo da cultura e esvaziá-las de seu potencial político e revolucionário.
A retórica da representatividade pode ser manipulada para legitimar perspectivas que, usualmente, negam a importância de determinados grupos e sujeitos subalternizados. Para problematizar essa assimilação, propõe-se a análise de imagens divulgadas pelo grupo conservador Movimento Brasil Livre nas redes sociais no período das eleições de 2018, que julgamos representativas dessa tática do pensamento neoliberal.
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