De trampos, amigos e amores: a narrativa de “Arábia”

O filme “Arábia”, vencedor da 50ª edição do Festival de Brasília, narra a história de Cristiano, um operário que sofre um acidente e fica desacordado. Suas memórias são lidas pelo jovem André, que descobre o diário do trabalhador, em que ele conta sobre trampos, amigos e amores.

Nesta entrevista, concedida durante a aula inaugural “O audiovisual como espaço de representação do trabalhador brasileiro”, os diretores, Affonso Uchôa e João Dumans falam sobre a montagem do filme, a forma do roteiro em off e o modo narrativo com pontos de vista diferentes. “Histórias que entram dentro de histórias, palavras que se atropelam, a não linearidade. Tudo isso é um jeito mais honesto de representar a vida, porque a vida, na verdade, não é linear”, fala Uchôa.

 

 

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