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Propostas dos candidatos à PBH – mobilidade urbana

Conheça as propostas dos candidatos à Prefeitura de BH para a mobilidade urbana e transporte público

O transporte público metropolitano em Belo Horizonte atende a 688 mil passageiros por dia e tem 620 linhas de ônibus. Em dezembro de 2023, a tarifa convencional em BH subiu de R$ 4,50 para R$ 5,25. Já o tempo de espera médio para o transporte público foi de 24 minutos em 2022.

O metrô de Belo Horizonte foi criado em 1986 e, em 2023, teve as operações privatizadas pelo Governo estadual, que passou a outorga para a concessionária Metrô BH. Desde então, o preço da passagem já subiu duas vezes. Em julho de 2023, a tarifa passou de R$ 4,50 para R$ 5,30 e em 1º de julho de 2024 aumentou para R$ 5,50.

A pesquisa internacional “TomTom Traffic Index 2022” colocou Belo Horizonte em 39° lugar no ranking das cidades com o trânsito mais lento entre 390 de todo o mundo. A mobilidade urbana é, portanto, um problema recorrente na capital mineira. Por isso, todos os dez candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte apresentaram propostas para a melhoria da experiencia para o cidadão.

Bruno Engler, Gabriel Azevedo e Mauro Tramonte baseiam suas propostas na alta tecnologia, como inteligência artificial e monitoramento em tempo real. Indira Xavier e Wanderson Rocha pretendem atuar nas bases da mobilidade e trazer mais responsabilidade à prefeitura, como a reestatização das empresas de transporte coletivo e a interrupção de contratos com empresas privadas.

Duda Salabert é a candidata que apresenta mais propostas, somando 23. Já Lourdes Francisco resume seus objetivos em apenas um parágrafo. Fuad Noman apresentou apenas duas propostas, de maneira sutil, já que a maior parte do seu plano de governo foi usada para prestar contas de ações realizadas em seu atual governo.

A integração de novos modais apareceu nas propostas de três candidatos: Rogério Correia, Mauro Tramonte e Gabriel Azevedo.

A reestatização das empresas de transportes foi citada em três planos de governo: Lourdes Francisco, Indira Xavier e Wanderson Rocha. Bruno Engler, Carlos Viana, Mauro Tramonte, Duda Salabert e Rogério Correia apostam na fiscalização das empresas, e Gabriel Azevedo cita a privatização dos serviços.

Melhorias e propostas voltadas às ciclovias são citadas apenas por Rogério Correia e Gabriel Azevedo. A sustentabilidade nos transportes foi citada por Bruno Engler, Duda Salabert e Rogério Correia. Duda Salabert, Indira Xavier e Wanderson Rocha pretendem atuar com participação popular.

Em relação à tarifa, Indira Xavier e Wanderson Rocha pretendem aplicar a “Tarifa Zero” para toda população. Gabriel Azevedo aplicará esse serviço apenas para mulheres vítimas de violência, pessoas em busca de trabalho, estudantes de toda rede de ensino e pessoas em tratamento de saúde; Mauro Tramonte diz que garantirá transparência na utilização das tarifas.

Apenas Duda Salabert cita a aplicação de multas, para garantir a remoção de obstruções temporárias ou permanentes nas calçadas. Ela também pretende devolver à Prefeitura, por meio da BHTRANS/Sumob, o poder de aplicação de multas. A utilização de ônibus e transportes públicos durante a noite e a madrugada também só foi citada por Duda Salabert. Rogério Correia e Duda Salabert também citam acessibilidade na mobilidade urbana como uma das propostas.

Leia abaixo as propostas completas dos dez candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte relacionadas à mobilidade urbana e transporte público:

Propostas dos candidatos à PBH – mobilidade urbana

Em dezembro de 2023, a tarifa de ônibus convencional em Belo Horizonte subiu de R$ 4,50 para R$ 5,25 e a espera média para o transporte público foi de 24 minutos em 2022. O transporte público metropolitano atende a 688 mil passageiros por dia e têm 620 linhas.

O metrô de Belo Horizonte foi criado em 1986 e, em 2023, foi privatizado e passou a ser operado pela concessionária Metrô BH. Desde então, o preço da passagem já subiu duas vezes: Em julho de 2023, a tarifa passou de R$ 4,50 para R$ 5,30 e em 1º de julho de 2024, a tarifa passou de R$ 5,30 para R$ 5,50.

A pesquisa internacional “TomTom Traffic Index 2022” colocou Belo Horizonte em 39° lugar no ranking das cidades com o trânsito mais lento entre 390 de todo o mundo.

A mobilidade urbana é um problema recorrente em Belo Horizonte e todos os 10 candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte apresentaram propostas para a melhoria da experiencia para o cidadão.

Bruno Engler, Gabriel Azevedo e Mauro Tramonte baseiam suas propostas na alta tecnologia, como inteligência artificial e monitoramento em tempo real. Indira Xavier e Wanderson Rocha pretendem atuar nas bases da mobilidade e trazer mais responsabilidade à prefeitura, como a reestatização das empresas de transporte coletivo e interromper contratos com empresas privadas.

Duda Salabert é a candidata que apresenta mais propostas, somando 23. Já Lourdes Francisco resume seus objetivos em apenas um parágrafo.

Fuad Noman apresentou apenas duas propostas, de maneira sutil, já que a grande maioria do seu plano de governo foi usado para apresentar ações realizadas em seu atual governo.

A integração de novos modais apareceu nas propostas de três candidatos: Rogério Correia, Mauro Tramonte e Gabriel Azevedo.

A reestatização das empresas de transportes foi citada em três planos de governo: Lourdes Francisco, Indira Xavier e Wanderson Rocha.

Bruno Engler, Carlos Viana, Mauro Tramonte, Duda Salabert e Rogerio Correia apostam na fiscalização das empresas e Gabriel Azevedo cita a privatização dos serviços.

Melhorias e propostas voltadas às ciclovias são citadas apenas por Rogério Correia e Gabriel Azevedo.

A sustentabilidade nos transportes foi citada por Bruno Engler, Duda Salabert e Rogério Correia.

Duda Salabert, Indira Xavier e Wanderson Rocha pretendem atuar juntamente à participação popular.

Em relação à tarifa, Indira Xavier, Wanderson Rocha pretendem aplicar a “Tarifa Zero” para toda população. Gabriel Azevedo aplicará esse serviço apenas para mulheres vítimas de violência, pessoas em busca de trabalho, estudantes de toda rede de ensino e pessoas em tratamento de saúde; Mauro Tramonte irá apresentar transparência na utilização dessas tarifas.

Apenas Duda Salabert cita a aplicação de multas, para garantir a remoção de obstruções temporárias ou permanentes nas calçadas e pretende retornar à Prefeitura, BHTRANS/Sumob, o poder de aplicação de multas. A utilização de ônibus e transportes públicos durante a noite e de madrugada também só foi citada por Duda Salabert.

Rogério Correia e Duda Salabert citam acessibilidade na mobilidade urbana como uma de suas propostas.

A proposta mais extravagante de Bruno Engler é implantação da inteligência artificial para o controle e solução de problemas para o trânsito. Cita também a sustentabilidade por meio de ônibus elétricos e a utilização do transporte público. Além disso, cita apoio a realização de obras em áreas de tráfego e cobrança às concessionárias de ônibus e metrô para um bom funcionamento.

Implantar sistemas de controle de tráfego mais modernos, com o uso de inteligência artificial.
Incentivar o uso de transporte sustentável através de políticas e incentivos adequados.
Melhorar a cobertura e a frequência das linhas de ônibus, com foco em áreas carentes e integração com outras formas de transporte.
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  • Implantar sistemas de controle de tráfego mais modernos, com o uso de inteligência artificial;
  • Realizar intervenções para solucionar os gargalos de trânsito que serão apontados pela inteligência artificial;
  • Incentivar o uso de transporte sustentável através de políticas e incentivos adequados;
  • Melhorar a cobertura e a frequência das linhas de ônibus, com foco em áreas carentes e integração com outras formas de transporte;
  • Fiscalizar e aprimorar a gestão dos contratos do transporte coletivo de BH;
  • Modernizar e melhorar o sistema de monitoramento do transporte coletivo de BH;
  • Apoiar a construção do Rodoanel a ser realizado pelo Governo do Estado para descongestionar o trânsito de BH;
  • Cobrar da concessionária responsável pela construção da linha 2 do metrô o cumprimento do cronograma;
  • Liderar o processo de integração da Região Metropolitana de BH;
  • Intensificar a manutenção de vias e a requalificação de ruas e avenidas;

Carlos Viana foi sucinto no quesito trânsito de Belo Horizonte, focando na fiscalização do sistema já existente de ônibus. O que apresenta de novo, é a proposta da retomada da obrigação da presença do trocador nos ônibus, para a otimização do tempo. Para o metrô, sugere a implementação da Linha 2.

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  • Implementar a Linha 2 do Metrô, ligando as regiões do Calafate e do Barreiro até 2028.
  • Fazer a integração de ônibus e metrô em Belo Horizonte, para diminuir o tempo perdido no trânsito.
  • Retornar a obrigação de cada ônibus ter o trocador.
  • Fazer fiscalizações rigorosas nos ônibus, com equipes especializadas.
  • Revisar o subsídio dado às empresas de ônibus.
  • Revisar todo o sistema de ônibus em BH visando a melhoria.

Duda Salabert é a candidata que mais apresenta propostas para o trânsito de Belo Horizonte, focando em uma política sustentável e transparente. Objetiva estabelecer diálogos com outras lideranças políticas e ampliar a participação popular. Também quer aumentar a fiscalização e a garantia do cumprimento da lei com a ajuda de multas.

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  • Iniciar o processo de diálogo, desenho e deliberação do novo contrato de prestação de serviço de transporte coletivo; 
  • Garantir que o processo licitatório do novo contrato para prestação do serviço de transporte coletivo reflita o interesse da população; 
  • Ter controle da bilhetagem eletrônica dos ônibus, permitindo à Prefeitura gerenciar o dinheiro e os dados sobre demanda de uso do serviço; 
  • Dar transparência aos dados existentes, em especial aos custos relativos ao transporte coletivo da cidade. 
  • Realizar um diagnóstico da mobilidade urbana em BH, a partir de indicadores técnicos e, sobretudo, das experiências vividas pelas pessoas. 
  • Unir a outros políticos do executivo do Brasil, para dialogar com o Governo Federal para elaborar o Sistema Único de Mobilidade (SUM). 
  • Ampliar as fontes de financiamento para programas, projetos e serviços de mobilidade urbana. 
  • Garantir e ampliar a participação popular no controle e fiscalização do serviço e do uso dos recursos públicos com a mobilidade urbana, a partir do fortalecimento das CRTTs (Comissões Regionais de Transportes e Trânsito), do Conselho de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte e do Observatório da Mobilidade Urbana. 
  • Revisar o funcionamento do GT Pedala BH. 
  • Efetivar a estratégia de Visão Zero (em que nenhuma morte no trânsito é aceitável), por meio da articulação de políticas, programas e medidas de redesenho urbano, educação para o trânsito e gestão das velocidades nas vias da cidade. 
  • Fazer cumprir as legislações que dizem respeito à acessibilidade das pessoas com deficiência na mobilidade urbana. 
  • Ampliar o número de ônibus elétricos, criando metas para esta substituição. 
  • Criar o plano de transição da frota da Prefeitura e orçamento destinado à aquisição de veículos elétricos para toda a frota da cidade. 
  • Garantir, pela fiscalização e aplicação de multas, a remoção de obstruções temporárias ou permanentes nas calçadas. 
  • Estabelecer parcerias com a CEMIG para ampliar os pontos de iluminação e devem ser suficientes para evitar áreas escuras, e devem passar por manutenções periódicas. 
  • Retornar à Prefeitura, BHTRANS/Sumob, o poder de aplicação de multas. 
  • Promover a Política de Logística Urbana, com vistas a tornar a mobilidade urbana um fator positivo para os negócios e serviços prestados; 
  • Dialogar com a sociedade sobre projetos de mobilidade urbana em curso. 
  • Intensificar o diálogo com a Agência Metropolitana e efetivar a integração física e tarifária dos sistemas de ônibus municipal e metropolitano. 
  • Estudar novas formas de deslocamento e oferta de serviços de transporte entre os aeroportos e as centralidades da cidade. 
  • Garantir que haja oferta de transporte coletivo no período noturno e na madrugada. 
  • Garantir a participação ativa da cidade em discussões, processos e projetos de gestão, ampliação e avaliação do serviço do metrô, articulando com o Governo de Minas, a concessionária, trabalhadores e população. 
  • Realizar treinamento dos motoristas de ônibus e táxis com vistas ao respeito às diversidades das pessoas usuárias destes sistemas.

Assim como em outras vertentes, o atual prefeito de Belo Horizonte usou seu plano de governo para reinterar as ações realizadas em seu mandato, deixando de lado as novas propostas. As duas proposições sutis presentes no documento, são a obra na Avenida Tereza Cristina e continuar um projeto já existente em seu governo, o Plano de Mobilidade Limpa.

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  • Implantação de 39,67 km de tratamento na Avenida Tereza Cristina, no bairro Nova Suíça, na Zona Oeste e conclusão da obra da Via 710, pista de 5 km de extensão que vai ligar as regiões Leste e Nordeste, mais precisamente as Avenidas dos Andradas e Cristiano Machado, na altura do Minas Shopping.
  • Continuidade do Plano de Mobilidade Limpa de Belo Horizonte, que prevê a substituição de 40% da atual frota, até 2030, por ônibus com energia limpa, entre os quais ônibus elétricos. A Prefeitura garantiu recursos de R$ 317 milhões no Programa de Aceleração do Crescimento para compra de 100 ônibus elétricos

Assim como Bruno Engler, Gabriel Azevedo pretende investir na tecnologia para a melhoria da mobilidade urbana em BH, como por exemplo o fim do dinheiro a bordo. Outro investimento seria para os ciclistas, que, segundo ele, poderão andar com bicicletas nos ônibus 24 horas por dia e terão ciclivias feitas de material mais resistente.

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  • Ampliar e modernizar a rede de transporte público, integrando diferentes modais para reduzir congestionamentos e melhorar a mobilidade;
  • Implementar sistema de semáforos inteligentes que se adaptam ao fluxo de tráfego em tempo real.
  • Iniciar a construção de estacionamentos subterrâneos para reduzir os espaços de estacionamento, permitindo a abertura de mais faixas para melhorar o fluxo.
  • Ampliar a quantidade de zonas 30 na cidade;
  • Garantir que as ciclovias sejam construídas de material permeável, evitando que as pistas se tornem escorregadias e perigosas;
  • Integrar a rede de ciclovias ao sistema de transporte coletivo de massa e permitir a presença de bicicletas nos ônibus 24 horas por dia;
  • Ampliar a rede de ciclovias tendo como prioridade a conexão entre as vias já existentes, de modo que garanta a proteção do ciclista;
  • Ampliar os pontos de aluguel de bicicletas compartilhadas;
  • Garantir ciclovias que promovam a proteção do ciclista, evitando ao máximo o uso do espaço dessas por veículos automotivos;
  • Garantir financiamento para a troca da frota por ônibus elétricos não-poluentes;
  • Melhorar a publicidade nos veículos de modo a utilizar todo o espaço disponível;
  • Implementar o fim do dinheiro a bordo com toda operação digitalizada, garantindo o uso livre de meios de pagamento por aproximação como crédito e débito, sem a necessidade da compra de um cartão específico;
  • Garantir a consulta da ocupação dos veículos, para possibilitar o planejamento da viagem;
  • Construir corredores de BRT;
  • Manter a política de modicidade tarifária, com subsídio por quilometragem condicionado a contrapartidas de qualidade, ocupação adequada e cumprimento do quadro de horários;
  • Cumprir a Lei 11538/202314, que garante que a Prefeitura fiscalize os ônibus e faça descontos no subsídio, caso as empresas não ofereçam qualidade nas viagens;
  • Efetivar as gratuidades de tarifa-zero15 para mulheres vítimas de violência, pessoas em busca de trabalho, estudantes de toda rede de ensino e pessoas em tratamento de saúde;
  • Requalificar o sistema de ônibus suplementares;
  • Aprimorar as rotas das linhas de ônibus, garantindo maior eficiência;
  • Garantir a integração entre o sistema de informações de ônibus e as principais plataformas digitais, para que as pessoas saibam onde está o veículo em tempo real;
  • Retomar a presença da Guarda Civil Municipal nos veículos de linhas com maior sensação de insegurança.
  • Iniciar a construção de um sistema municipal de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT ou TRAM) a partir da Avenida Afonso Pena;
  • Conceder o serviço à iniciativa privada sob a organização da Superintendência de Mobilidade.
  • Criar um Sistema Único de Mobilidade em Brasília, através de interlocução política;
  • Articular integração tarifária e bilhete único em toda a região metropolitana;
  • Promover o adensamento das áreas próximas às estações de metrô;
  • Atuar pela requalificação dos acessos às estações do metrô, com integração ao tecido urbano e manutenção das passarelas e vias que levam até os terminais;
  • Aplicar os instrumentos urbanísticos previstos no Estatuto da Cidade e no Estatuto das Metrópoles;
  • Renegociar a delegação do Aeroporto Carlos Prates para reestruturar o local num centro de serviços de alta tecnologia e formação de mão de obra para o setor aéreo.

Com propostas à esquerda da maioria dos candidatos, Indira apresenta planos ousados para o transporte público, como a reestatização das empresas de ônibus e metrô, congelamento da tarifa e redução da carga horária dos motoristas. Pretende também unificar os cartões do transporte coletivo.

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  • Garantir passe livre estudantil secundarista menos burocratizado e criar o passe livre estudantil universitário;
  • Congelar imediatamente a tarifa do transporte;
  • Reestatização as empresas de transporte coletivo (metrô e ônibus);
  • Estudar a melhor forma para aplicar a tarifa zero para trabalhadores desempregados;
  • Ampliar os bairros atendidos pelos ônibus “amarelinhos”;
  • Pensar na redução da carga horária dos motoristas de ônibus e na volta, ou não, dos cobradores;
  • Unificar os cartões do transporte coletivo e garantir as integrações nas baldeações entre linhas e “tipos” de transporte, levando em consideração o horário;
  • Repensar a urbanização das trilhas dos pedestres de forma inteligente e orgânica;
  • Ampliar as linhas do metrô;
  • Melhorar a estruturação do sistema cicloviário para atender toda cidade e seja completamente integrado ao sistema de transporte público;
  • Participação popular na criação de novas linhas de ônibus;

Lourdes foi sucinta em seus planos para a mobilidade urbana de Belo Horizonte, que se resume a estatização de todo o sistema de transporte e a gratuidade para toda a população, mas sem especificar a forma como irá realizar esse processo.

cold, smooth & tasty.
  • Todo cidadão deve ter o direito de ir e vir, e isso não significa andar a pé. Significa que todos devem ter acesso ao transporte público, que deve ser considerado um direito. Para garantir isso, é necessário estatizar totalmente o sistema de transporte. Nenhum empresário deve lucrar às custas da locomoção da população. A empresa estatal de transporte deve garantir que todo o sistema seja integrado e que seja gratuito para toda a população. Pela estatização de todo o sistema de transporte.

Mauro Tramonte foca na fiscalização e transparência das empresas responsáveis pelos coletivos da cidade e a implementação de novas linhas para ônibus e motocicletas. Pretende ampliar a linha do metrô até o Barreiro.

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  • Garantir que as empresas de ônibus passarão a respeitar os cidadãos e o contrato, e adotar medidas enérgicas para garantir que não tenhamos mais ônibus quebrados e sem qualidade, e que as viagens previstas em contrato sejam realizadas e sempre pontuais;
  • Implementar sistema de monitoramento por vídeo do transporte coletivo, com transmissão de imagens em tempo real;
  • Modernizar e expandir a rede de transporte público, incluindo novas linhas e veículos mais eficientes e implantar 50 km de vias exclusivas ou prioritárias para o transporte público;
  • Implantar faixas exclusivas para motociclistas, garantindo infraestrutura adequada e segurança no trânsito;
  • Aumentar o número de viagens dos ônibus e ampliar a quantidade de pontos dotados de abrigos;
  • Garantir a transparência das informações relacionados à fixação da tarifa de ônibus e aos valores pagos a cada empresa;
  • Realizar interlocução com a sociedade para definir a modelagem da nova concessão do transporte coletivo, que irá privilegiar as pessoas, e não os empresários de ônibus;
  • Implantar semáforos inteligentes dotados de sensores e câmeras de monitoriamento do fluxo de veículos em tempo real, com ajustes automáticos nos tempos de sinalização, de forma a reduzir o tempo no trânsito e os congestionamentos;
  • Desenvolver sistemas de integração entre ônibus, metrô e transporte metropolitano;
  • Apoiar a ampliação do metrô até o Barreiro e a extensão da Linha 1;
  • Trazer novos modais para o transporte público em Belo Horizonte, sobretudo o transporte sobre trilhos;
  • Aperfeiçoar a infraestrutura para ciclistas e pedestres.

Rogério fala sobre acessibilidade na mobilidade urbana e no uso de transportes coletivos, além de prometer implementar iluminação e abrigos nos pontos de ônibus. Pretende melhorar o diálogo com a área metropolitana da cidade para garantir preços mais justos e melhores condições. Aposta na educação sobre o trânsito para a melhoria dele.

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  • Fortalecer o Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, renovando sua composição e lhe atribuindo caráter deliberativo em questões centrais.
  • Fortalecer as Comissões Regionais de Transporte e Trânsito.
  • Garantir a manutenção das calçadas e estabelecer rotas de pedestres seguras, com acessibilidade universal, arborizadas, confortáveis e bem iluminadas.
  • Ampliar a rede de ciclovias e ciclofaixas, tornando a cidade mais segura para ciclistas, promover campanhas e estratégias para aumento do número de ciclistas, bem como instalar novos pontos de bicicletas compartilhadas.
  • Implantar medidas de prioridade ao transporte coletivo, com destaque para vias e faixas exclusivas, com acessibilidade garantida através de calçadas e travessias de pedestres no entorno dos pontos de embarque e desembarque.
  • Garantir a implantação e manutenção de pontos de ônibus seguros e acolhedores em todas as paradas (iluminação e abrigo).
  • Revisar a política tarifária do transporte coletivo, com controle social, reduzindo gradualmente a parcela paga pelos usuários e criando instrumentos de ampliação do subsídio tarifário.
  • Centralizar o subsídio ao sistema de transporte coletivo a partir do Fundo de Subsídio e Melhoria da Qualidade do Transporte Coletivo.
  • Criar uma política específica e separada de subsídio para o transporte suplementar.
  • Rever e ampliar a licitação de transporte suplementar. Impor às empresas que operam o sistema de transporte coletivo uma fiscalização eficiente.
  • Integrar a rede metropolitana de transporte de forma a obter melhor atendimento à população, evitando a sobreposição de linhas.
  • Preparar a nova licitação para o Transporte Coletivo a ser implantada após o vencimento dos contratos atuais, de forma a rever o modelo de contratação adotado.
  • Estruturar a gestão do transporte coletivo em um Órgão Gestor forte, capacitado tecnicamente e tecnologicamente para gerir todos os aspectos da Mobilidade Urbana.
  • Garantir as obras de requalificação do Anel Rodoviário, com implantação dos viadutos de transposição e de medidas para redução dos acidentes.
  • Implementar soluções de logística urbana, com integração metropolitana, trazendo soluções sustentáveis.
  • Buscar a política de zero emissões de carbono, com a eletrificação da frota a serviço da Prefeitura e de transporte coletivo no prazo de 4 anos.
  • Instituir programa municipal de segurança no trânsito, com vistas a zerar até 2030 o número de mortos em acidentes de trânsito.
  • Investir na educação para a mobilidade com o objetivo de construir uma cultura cidadã de comportamento seguro e sustentável.

As propostas de Wanderson incluem muito mais a participação estatal do que a maioria dos outros candidatos, sendo a reestatização do metrô, implantação da tarifa zero e a diminuição da terceirização dos serviços seus principais objetivos. Além disso, segundo ele, a tarifa zero será financiada pelo valor pago pelas empresas mineradoras, pelo uso da malha viária pública. Por último, pretende trazer a participação popular para seu mandato, criando conselhos para ouvir os cidadãos.

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  • Lutar pela reestatização do Metrô, contra a precarização dos direitos dos servidores, pela aplicação da Tarifa Zero e pela retomada da ampliação.
  • Lutar contra a terceirização dos servidores do transporte público ferroviário (hoje em aproximadamente 70% dos cargos);
  • Lutar pela ampliação dos modais do metrô de Belo Horizonte;
  • Lutar pela implantação da Tarifa no metrô, financiada pelo valor pago pelas empresas mineradoras, pelo uso da malha viária pública.
  • Criar o Conselho Popular de transporte compostos por trabalhadores e usuários.
  • Retorno dos agentes de bordo nos ônibus.
  • Melhoria na estrutura do transporte público na cidade, englobando melhoria e aumento da frota de ônibus e ampliação das linhas do metrô.
  • Interromper todos os contratos com empresas privadas que hoje detêm concessão sobre o transporte coletivo.
  • Realizar auditoria no sistema de transporte rodoviário atual
  • Construir um Fórum de Debate sobre o papel do transporte público como serviço público, coletivo e gratuito ao conjunto da sociedade.
  • É preciso estatizar as empresas de ônibus construir de uma empresa Municipal única de transportes urbanos, que integre ônibus, trens e metrôs sob controle dos funcionários e usuários do sistema.
  • Criar Conselhos Populares Regionais compostos por trabalhadores e usuários do transporte coletivo nas regiões de Belo Horizonte.
  • Expansão das pistas específicas para ciclismo, criação de novas pistas e campanha de conscientização no trânsito, sobre as pistas exclusivas a prática do ciclismo.
Análise realizada e publicada por Mariana Brandão, sob a supervisão da professora Fernanda Sanglard.

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Mariana Brandão

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