Em um mundo tão hiperconectado e com fácil acesso à internet, a tendência é que todas as pessoas tenham perfis nas mídias sociais, inclusive as crianças. Além de terem se tornado fonte de entretenimento, as plataformas digitais também são usadas por muitas pessoas como fonte de renda – e é cada vez mais comum que a “estrela” seja uma criança fofinha que atrai muitas visualizações.
Um dos fenômenos mais recentes é a pequena Alice, que fala palavras difíceis. De vídeos despretensiosos postados pela mãe em seu perfil no Instagram, a menina chegou a estrelar até campanha de banco na televisão, além de outras ações publicitárias com marcas de roupa e de tecnologia.
Mas a exploração de crianças nas plataformas digitais por parte dos pais pode tornar os filhos reféns dessa exposição, e demanda atenção. O cenário é complexo: ainda que a partilha de conteúdo possa se dar de modo inocente, diversas crianças têm sua intimidade exposta, sem nem darem o seu consentimento. Outro problema é que elas ainda não têm maturidade para lidar com essas situações, nem para decidirem se realmente querem essa vida de “celebridade”.
De acordo com Bárbara Romaneli, psicóloga e mestre em neurociências que trabalha com treinamento de pais e terapia cognitivo-comportamental, a exposição de fotos de crianças e adolescentes nas mídias sociais pode ser muito prejudicial. Ela explica que a fase de desenvolvimento do autoconceito ocorre na infância e na adolescência, ou seja, eles ainda estão desenvolvendo a imagem que têm de si próprios. “Quando essas fotos e essa exposição se tornam excessivas, elas [crianças] podem começar a ficar mais dependentes da aprovação dos outros”, alerta Bárbara.
Ao se comparar com outras crianças e adolescentes, os pequenos têm cada vez mais se preocupado com a própria aparência e até com questões de moradia (querer deixar o quarto na moda, por exemplo), com o intuito de se sentirem incluídos como parte do grupo. Bárbara alerta para as várias questões que podem surgir da exposição excessiva, como o aumento das chances do desenvolvimento de quadros de depressão, de ansiedade e de sintomas como baixa autoestima e preocupações excessivas com a aparência.
Postar a rotina não é algo recomendável. A vida dos filhos é dos filhos. Os pais não deveriam ficar lhes expondo. A intimidade de cada criança precisa ser preservada. Sempre quando diz respeito a vida pessoal das crianças, é preciso preservar; até porque elas não tem tanta maturidade para discernir se aquilo vai ser bom ou ruim.
Bárbara Romaneli
Exposição desde o nascimento
Maittê Lorena é uma influencer digital de sete meses de idade. Seu perfil, com quase 6 mil seguidores, foi criado por sua mãe, Stephannye Cristiny, que, em sua conta pessoal, tem quase 22,9 mil seguidores. A conta da criança foi criada com o objetivo de publicar fotos que compartilhassem o crescimento da filha, criando um álbum digital de recordações em que a menina, quando mais velha, pudesse relembrar seus momentos de bebê.
A mãe conta que, antes de descobrir sua gravidez, já acompanhava outras mães que compartilhavam o cotidiano de seus filhos. “É um meio em que, de acordo com o que você posta ou publica, tem relevância na vida de outras mamães que acompanham o conteúdo. Já pude compartilhar e dividir experiências, com outras mães, que foram bem relevantes, tanto pra mim, quanto para elas. Não me arrependo nenhum pouco, muito pelo contrário”.
A mãe de Maittê já fez ações publicitárias no perfil de Instagram da menina, como parcerias com lojas, para que a filha pudesse modelar. Os acordos se deram através de permutas e Stephannye avalia como ótima a prática de dividir o crescimento da filha, podendo compartilhar experiências com outras mães que estão passando pela mesma fase. No entanto, relata que já recebeu críticas pela divulgação dos momentos da filha, mas, quando questionada, preferiu não entrar em detalhes sobre como essas críticas ocorreram.
Mas há crianças populares nas mídias que já têm consciência de seu sucesso. Com mais de 50 mil seguidores, a pequena Elis Santos usa o Instagram para divulgar seu trabalho como artista. A mídia social é utilizada para apresentar ao público os projetos e trabalhos desenvolvidos pela dançarina e MC.
Em 2018, ainda com 7 anos de idade, Elis viralizou na internet com a música Vem dançar com Elis ao incentivar o combate ao racismo e exaltar a beleza negra. “Meu cabelo não é duro, ele é crespo e muito lindo” e “Sou preta com muito orgulho, minha coroa é de rainha” são frases que a menina de 7 anos destaca em sua música:
Fora das mídias sociais, ela fez participações no Programa Silvio Santos, Programa Raul Gil e Pequenos Notáveis e também já dançou com nomes como Dream Team do Passinho, MC Soffia e Karol Conka. Hoje, aos 10 anos, Elis Santos é reconhecida como Elis MC e continua a lançar músicas e participar de clipes, shows e apresentações.
A carreira e os perfis em mídias sociais são administrados pela produtora cultural e mãe, Renata Morais, que demonstra atender à vontade individual da Elis de ser uma artista e figura pública.
Quando ela era mais nova algumas pessoas perguntavam se a rotina de shows e gravações era tranquila pra ela. E sempre foi! Nunca identificamos nada que demonstrasse o contrário. Elis é muito livre e é ela quem escolhe o que quer fazer.
Renata Morais, mãe e produtora cultura de Elis MC
Questionada a respeito dos desafios em lidar com alcance e exposição da filha, Renata respondeu que evita divulgar informações e rotinas muito pessoais ou que possam gerar desconforto para ela. O perfil é constantemente monitorado e as pessoas que fazem interações que geram incômodo são bloqueadas.
O cuidado com as vontades e conforto da Elis se manifesta também na escolha das parcerias. De acordo com Renata, são aceitos apenas os trabalhos com marcas e pessoas com os quais ela se identifica. Normalmente, esses trabalhos realizados para divulgação no Instagram não dão retorno em dinheiro, costumam ser permutas ou cachês que não ajudam nas despesas.
Apesar disso, a presença da Elis na plataforma é vista positivamente pelos responsáveis pois, de acordo com Renata, o desejo é chegar para mais pessoas com a mensagem de fortalecimento afirmativo juvenil para que Elis MC seja um exemplo positivo na vida de outras crianças.
Ela ocupa um espaço não acessível para muitas meninas periféricas e negras. Isso vai motivar outras meninas e ela vai ser usada como exemplo.
Renata Morais
Pandemia impulsionou exposição online
O aumento de contas ligadas a crianças e bebês durante a pandemia nos ambientes digitais faz parte da lógica do confinamento. Ficar em isolamento e passar muito tempo em casa não eram hábitos tão comuns nas famílias. Segundo Luciana Andrade, professora da Faculdade de Comunicação e Artes da PUC Minas e especialista em gestão de redes e mídias sociais, os pais, ao terem que dividir o tempo e o espaço com os filhos durante 24 horas por dia, acabaram intensificando essa dinâmica do sharenting, nome dado ao hábito de publicar imagens de crianças na internet.
O tempo de lazer foi substituído plenamente pelas telas, o que agravou a exposição e a necessidade da troca de experiências. Outra coisa importante, é que antes os pais não acompanhavam os filhos em sua rotina. Com essa proximidade, o ordinário se tornou excepcional.
Luciana Andrade
Pais desde sempre têm prazer em trocar experiências em grupo, exaltando as qualidades e atributos dos filhos, porém, na sociedade atual, essas imagens passaram a ser vistas por centenas e, em alguns casos, até milhões de usuários. Luciana reforça que isso funciona como uma competição interna, sendo o destaque dos filhos um termômetro para o sucesso dos pais. Assim, muitas vezes por uma questão de status, de ocupar uma posição de destaque dentro de uma bolha, indivíduos acabam enquadrando e mostrando o seu cotidiano para várias pessoas que não tem intimidade.
Muitos pais levam isso ao limite, criando perfis públicos dos filhos em busca de reconhecimento social e notoriedade, sobretudo quando a criança apresenta habilidades valorizadas culturalmente.
Luciana Andrade
Perfil aberto ou perfil fechado?
Leticia Bitencourt, mãe de duas meninas, de 1 e 4 anos, optou por manter o perfil das filhas privado no Instagram. Ela conta que sempre foi mais reservada e avessa às mídias sociais. Porém, quando a filha mais velha nasceu, sentiu um desejo de dividir com todos que convivem com a menina como ela é maravilhosa. Começou com postagens no feed e nos stories do seu próprio Instagram e, posteriormente, criou uma conta para a filha com o intuito de mostrar a ela no futuro.
Inicialmente aberto, o perfil começou a ser seguido por muitas pessoas desconhecidas. Este fato incomodou profundamente Leticia, que preferiu trancar o perfil da filha. Somente pessoas conhecidas da família ou que são conhecidas de pessoas que são íntimas a ela tem autorização para seguirem os perfis.
De acordo com a mãe, o ponto positivo da divulgação das fotos no Instagram é poder aproximar as pessoas das meninas, compartilhando seu desenvolvimento e suas descobertas. A prática se torna importante principalmente para a filha mais nova, que nasceu durante a pandemia e ainda não teve a oportunidade de conhecer pessoalmente alguns amigos e familiares. “Eu posto como mãe babona mesmo, nada de filtros, edições, zero postagens profissionais.”
Por outro lado, a parte negativa se dá pela realização de comentários desnecessários e pelo recebimento insistente de opiniões e palpites e que não foram solicitados. “As pessoas realmente acham que porque você postou algo, sua vida é pública e elas tem direito de falar o que quiserem”, desabafa.
Quando questionada sobre sua opinião como mãe a respeito da exposição das crianças nas mídias sociais por parte dos pais, Leticia diz que é “um assunto muito delicado e uma decisão muito particular de cada família e do que cada um quer para a vida de seus filhos; porque são decisões que parecem bobas, mas que vão refletir eternamente na vida deles”. Para a criação de suas filhas, ela leva em consideração que crianças não são “mini adultos” e que sua infância não pode ser ignorada.
Mesmo a filha mais velha, de 4 anos, ainda não conhece o Instagram. “Eu prezo muito pela sua infância”, enfatiza Leticia. A criança brinca com os filtros e assiste vídeos de animais e de outras crianças, mas não sabe a respeito das postagens e da exposição. A mãe diz que espera mantê-la dessa forma pelo tempo que conseguir.
Confesso que minha maior preocupação, hoje em dia, na educação das minhas filhas é empoderá-las para enfrentar esse mundo cruel das redes sociais, onde as pessoas se sentem obrigadas a agradar até mesmo quem não as conhecem pessoalmente.
Leticia Bitencourt
Exposição em jogos online também preocupa
Além da presença em perfis de mídias sociais, crianças expostas em jogos online demandam também atenção e supervisão. Existem riscos sobre os quais os pais precisam estar cientes para ajudá-las a permanecerem seguras e terem uma experiência de jogo positiva. Lídia Caetano, graduanda em Jornalismo pela PUC Minas e mãe de Davi, contou à reportagem sobre sua experiência na gestão da vida digital de uma criança que começou sua carreira bem cedo diante das câmeras, ou seja, já lidava com certa exposição midiática. Isso porque, desde os 4 anos, Davi faz diversas campanhas publicitárias e até chegou a fazer uma participação na novela Velho Chico da Rede Globo, sua maior aparição nas telinhas.
A mãe conta que a atuação na novela foi um momento muito especial para ele e para todos da família, em que a criança se envolveu muito e se mostrou um apaixonado pela carreira. A responsabilidade e o compromisso precoce se mostraram presentes na vida do pequeno Davi também depois disso, fazendo com que a carreira mirim se tornasse um atrativo para curtidas e seguidores. Porém, Lídia sempre buscou zelar pela não exposição exagerada do filho na internet e não postava muito nas plataformas digitais sobre sua carreira. “Só posto os trabalhos que ele faz e não a vida pessoal dele e ele também não tem muito interesse por mídias sociais, ele gosta muito de jogos”.
Lídia Caetano compartilha da dificuldade que vários pais têm com os filhos no controle do uso de jogos online: “Sei que pode ser um problema, pois muitos jogos hoje em dia são online e podem ter contato com o mundo todo, sem separação por idade, por exemplo”. Davi, por exemplo, ficou vidrado por um período no jogo Free Fire, e a mãe conta que ficou muito preocupada, já que o game já estava começando a tomar tempo de outras coisas que poderiam ser mais produtivas para ele. Ela, inclusive, chegou a impor uma regra na casa: o filho só poderia jogar com conhecidos.
Mas Lídia confessa que não consegue controlar essa parte: “Quero que ele saiba dividir as obrigações das diversões, mas tenho minhas coisas também. Por isso, confesso que não consigo saber se ele cumpre e, na verdade, acho difícil ter esse controle com quem joga ou não, mas acho que ele obedece. Não tenho muita certeza, mas eu fico muito atenta com quem ele conversa nesse mundo online”.
Jogos online buscam, cada vez mais, incentivar a interatividade e a competição. Assim, muitas crianças e adolescentes querem aprimorar ao máximo seu desempenho nos jogos para se auto-afirmarem como indivíduos. Se a criança ou adolescente for convidada para o desafio do jogo online e não aceitar, além de ser ridicularizado em frente aos colegas, poderá ter informações pessoais expostas, ou sofrer bullying.
Por não terem maturidade para estarem naquele espaço, o recomendado é que pais tenham mais controle dos jogos do filho, sabendo respeitar o lazer da criança. Conforme conta Lídia Caetano: “No perfil do Davi, quero interferir o menos possível. Um conselho que eu deixo para os pais é deixar a criança ser criança, e isso não é uma tarefa fácil, mas temos que zelar por esse momento tão especial e sem nenhum remorso de ser criança”.
Danos a longo prazo
Sem controle algum, os conteúdos compartilhados por pais ou vivenciados por crianças e adolescentes nas mídias sociais podem ir para qualquer lugar, virando de meme a figurinha de WhatsApp – tendo, ainda, a possibilidade de aparecer na televisão como um dos vídeos mais vistos da semana. Ao pensar na adolescência ou na vida adulta, há a possibilidade de que as crianças protagonistas de hoje não queiram esse registro, pois o conteúdo postado sempre estará presente.
Márcia Stangel, professora da Faculdade de Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da PUC Minas, enfatiza que a exposição exacerbada pode provocar dois efeitos: primeiro, a naturalização dessa situação, que faz com que a criança que desde cedo convive com a exposição desenvolva a sensação de que isso é uma coisa natural, afetando a forma como ela enxerga a privacidade e intimidade e se tornando um adulto em que acha que tudo tem que ser mostrado nas mídias ou nos jogos onlines.
Outro efeito seria justamente o contrário: a criança percebe essa superexposição e se torna um adulto mais recluso e menos sociável, que tem receio em postar e se relacionar com outras pessoas, por conta dessa overdose de relacionamentos que ele teve quando ainda era uma criança. Segundo a professora Márcia, essa situação pode interferir nos estudos e aprendizados das crianças, “já que algumas crianças podem desenvolver alguns problemas psicológicos, apresentando um quadro de dificuldade no aprendizado”.
Márcia também acredita que essa forma de criação, em que a mãe super expõe o filho na internet, pode também atrapalhar na relação mãe/filho: “Muitas crianças, após crescerem e perceberem como elas foram expostas durante a infância, podem acabar discordando dessa forma de ser criado, desenvolvendo uma raiva ou até mesmo decepção com os pais, podendo gerar um afastamento e reclusão nas relações pessoais dentro da própria família”.
Além de todos os riscos citados sobre a segurança de crianças e adolescentes, um assunto que entra em discussão quando falamos sobre essa superexposição, é o constrangimento, afinal, muitas vezes, os menores não têm como assimilar o que está acontecendo, nem, tampouco, maturidade para consentir.
As consequências dessa ação podem causar danos permanentes a imagem da criança, pois uma vez que foi publicada, será vista por todos que têm acesso aquela página, entres essas, podemos ter o bullying por parte de colegas de escola que, por sua vez, é um comportamento que gera traumas, irreversíveis, em alguns casos.
O jovem Paulo Cesar contou à reportagem que a superexposição de suas fotos pela mãe nas mídias sociais era um problema que prejudicou até mesmo suas relações sociais: “Eu não me sentia confortável falando sobre minha vida fora da escola, assim como não me sentia confortável falando da escola dentro de casa, simplesmente por ter dificuldades em ser aceito socialmente. A exposição com certeza era parte disso, influenciando negativamente logo que algumas exageram em certas brincadeiras”, conta o jovem, hoje, com 21 anos.
De acordo com o art. 1.630 do Código Civil cabe aos pais decidir o que será publicado sobre a criança enquanto essa ainda não atinge a idade de ter autonomia, no entanto a esse também é conferido a responsabilidade de zelar pelo bem estar do menor, não colocando-o em situação degradante ou de constrangimento.
Para a psicóloga Bárbara Romaneli, todos os pais deveriam se fazer uma pergunta sobre os danos a longo prazo antes de publicar fotos e vídeos de seus filhos na internet: será que as crianças ficarão felizes ao encontrar esses conteúdos disponíveis online no futuro?
Alerta para crimes sexuais
Nos últimos anos, os crimes sexuais envolvendo crianças também aumentaram de forma considerável, principalmente, devido a facilidade que criminosos têm de acessar e disseminar fotos impróprias envolvendo menores.
De acordo com uma notícia publicada no site do Governo Federal em dezembro de 2019, o Brasil assinou um acordo internacional com a Aliança Global WePROTECT e se uniu a outros 90 países, 22 grandes empresas de tecnologia e 25 organizações no combate à pedofilia e outras formas de abuso de crianças e adolescentes na internet. Esse acordo já promoveu a remoção de mais de 13 milhões de fotos inadequadas de menores da internet.
Para o advogado, Deivisson Stefano, mestrando em ciências criminais pela PUC-SP, um bom exemplo do aumento considerável de crimes envolvendo menores, é o artigo 217-A, criado pela Lei 12.015/2009 que fixou o entendimento de que qualquer ato com menor de 14 anos será apenado com pena de reclusão de 8 a 15 anos, sendo crime hediondo. Ele conta que antes existia a discussão se cabia ou não a vontade da pessoa menor de 14 anos. Sendo assim, embora ocorrendo aumentos significativos nos casos envolvendo crimes sexuais, a repressão deles tem sido combatida de forma enérgica.
No entanto, para Deivisson, temos que ter o cuidado de não permitir que o Estado proíba qualquer interação dos pais e filhos na rede social: “Devemos ter sempre o bom senso. Isso porque, em um Estado Democrático de Direito, o Estado e a sociedade e responsável em conjunto pelo desenvolvimento e o melhor interesse do menor, contudo, regular todas as ações não faz parte de um papel de Estado e pode interferir negativamente na cultura de uma sociedade, minando a liberdade individual”.
Reportagem produzida por Giovana Miroslava, Luísa Olímpia, Pedro Melo, Rodrigo Pinheiro, Thayná Almeida e Verônica Rodrigues para a disciplina Lab. de Narrativas Digitais do curso de Jornalismo da Unidade São Gabriel da PUC Minas.
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