Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o CND baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país”.
O texto acima é um trecho do Decreto-Lei 3.199 do Conselho Nacional de Desportos (CND) que proibiu mulheres de praticarem o futebol, dentre outras modalidades, entre os anos de 1941 e 1979. A lei caiu há quase 50 anos, mas o preconceito e a invisibilidade prevalecem até hoje, mesmo diante de conquistas como a vitória da seleção Brasileira na Copa América Feminina de 2025.
Se, para os meninos, o Brasil é o “país do futebol”, para as meninas, a realidade não é a mesma. Desde a infância, o estímulo e o incentivo dos pais e da sociedade à prática de qualquer esporte é diferente a depender do sexo da criança. Segundo o Diagnóstico Nacional do Esporte divulgado pelo Ministério do Esporte, 41,6% dos meninos começam a praticar alguma atividade entre os 6 e 10 anos, enquanto só 29% das meninas iniciam a prática nessa idade.
Além de receber menos incentivo para a prática de esportes, as meninas sofrem com o preconceito desde o começo: “Na rua era difícil jogar, eu não era levada a sério”, foi o que disse Lorena Gonçalves. Hoje estudante de Educação Física no Colégio Claretiano, Lorena foi jogadora profissional e atuou por clubes como o América Mineiro e o Nacional Atlético Clube. Atuando no futebol amador, disputa campeonatos como a taça das favelas e a Copa Futebol. Em entrevista, contou sua história, falou sobre suas inspirações e as dificuldades que passou para realizar o sonho de jogar futebol.
Ciência contra mulheres no esporte
A invisibilidade histórica das mulheres no futebol passa pelo campo das leis, do preconceito e teve até embasamento científico. “Afirma-se que a 2ª delegacia auxiliar está decidida a acabar de vez com o futebol feminino… Para isso, serão fechados todos os clubes dessa especialidade. Está aí uma notícia magnífica. O futebol feminino, como esporte, é desaconselhável e, como passatempo, perigoso e nocivo”, dizia a nota do jornal Diário de Notícias Esportivo, do Rio de Janeiro, em fevereiro de 1941.
A proibição não significou o fim do futebol feminino no Brasil, mas o tornou invisível. As mulheres continuaram jogando, mas suas conquistas não podiam ser registradas. Com a queda da proibição, em 1979, o futebol feminino foi regulamentado em 1983, mas isso não acabou com a resistência à modalidade.

Em entrevista à BBC, a ex-jogadora Juliana Cabral falou sobre a importância de dar visibilidade ao futebol feminino para que mais meninas cresçam com esse sonho: “O meu sonho se concretizou na minha cabeça quando eu consegui ter exemplos femininos. A Olimpíada de 1996 foi um marco. Eu tinha certeza que queria ser aquelas meninas”. Uma pesquisa da Organização Gênero e Número com programas televisivos semanas antes do início das Olimpíadas Rio-2016 mostrou que os esportes femininos ocuparam apenas 12,9% do tempo total de transmissão no período, o que demonstra que mesmo a cobertura ainda tem muito a avançar.
O cenário ainda não é o ideal, mas só o fato de hoje haver mais investimento e mais referências em evidência na mídia, já é possível ver avanços. Como foi destacado por Juliana Cabral, a visibilidade é essencial para que as meninas de hoje se inspirem nas jogadoras que vêem brilhar. No Brasil, Marta e Formiga são as principais atletas que, com suas histórias de superação e enfrentamento do preconceito, mostram que é possível chegar lá e motivam a nova geração a lutar pelo seu sonho. A principal delas, Marta, falou em carta sobre esses avanços no futebol feminino:
Pedíamos mais investimento. Agora temos mais investimento. Pedíamos maior exposição. Agora também temos isso. Ainda temos um longo caminho a percorrer, mas acho que talvez as pessoas não percebam totalmente o quanto a gente progrediu” – Marta
Rainha Marta
Nascida na cidade de Dois Riachos, a “Rainha Marta” foi rejeitada em torneios locais e recebia apelidos pejorativos por gostar de jogar futebol. Mesmo sem estrutura financeira e apoio oficial, conseguiu fazer um teste no Vasco e iniciar sua carreira no ano 2000. Hoje seis vezes eleita melhor do Mundo pela FIFA, a alagoana contou sua história para o site The Players Tribute. Em duas colunas especiais, uma carta para ela mesma de 14 anos de idade e uma dedicada a todas as meninas que jogam futebol, Marta fala dos preconceitos e dificuldades enfrentados desde o começo. Frases como: “É estranho para uma garota jogar futebol” eram falas comuns usadas pelos vizinhos em sua cidade natal.
Na coluna “Para todas as meninas que amam o futebol”, a maior jogadora da história fala sobre a importância do apoio de sua mãe em toda sua trajetória, apoiando e defendendo-a de todos os ataques e discriminações. Além da importância do apoio familiar, Marta destaca a falta de referências na sua infância: “quando era pequena, não tinha uma jogadora de futebol famosa que eu pudesse admirar e querer me tornar que nem ela um dia”. Por falta de opção, escolheu um ídolo do futebol masculino para se inspirar. Pelo seu jeito de jogar e por ser canhoto, assim como ela, o escolhido foi Rivaldo. Encerrando o texto, Marta diz que se orgulha porque agora as meninas têm suas próprias heroínas.
A realidade do futebol feminino no Brasil
O futebol feminino, no entanto, vive uma contradição: no imaginário coletivo, meninas sonham com o brilho de Marta, Formiga e Seleção, mas, na prática, centenas de atletas dedicam-se a clubes de menor expressão, sem estrutura, sem visibilidade e sem perspectivas reais de ascensão. Enquanto os grandes centros disputam espaço na mídia e atraem patrocínios, as equipes de base e as ligas regionais seguem à margem, quase imperceptíveis, apesar de nutrirem a base do esporte nacional.
Desde as peladas de várzea às arquibancadas improvisadas, as jogadoras enfrentam uma rotina de deslocamentos longos, salários irrisórios ou inexistentes e deficiências que variam do transporte até a alimentação. São histórias que se repetem em grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, mas que ganham contornos ainda mais difíceis no interior e nas periferias.
Segundo o Diagnóstico do Futebol Feminino do Brasil, realizado pelo Ministério do Esporte em 2023, 84% das atletas de categorias de base estão em clubes das regiões Sul e Sudeste, e 73% nasceram nesses mesmos estados. Fora desse eixo, jovens jogadoras precisam viajar longas distâncias ou arcar com custos de moradia para ter qualquer chance de visibilidade.
A infraestrutura também é precária. Apenas 40% dos clubes brasileiros dispõem de divisões de base femininas, e boa parte das equipes profissionais fora da elite treina em campos de várzea ou espaços compartilhados com o masculino. Falta estrutura mínima de alojamento e acompanhamento médico especializado, o que eleva o risco de lesões e prejudica o desenvolvimento técnico das jogadoras.
Promessas vazias e frustração
A maioria das equipes amadoras ou semiprofissionais conta com doações esporádicas de material, como chuteiras de segunda mão, bolas remendadas, uniformes emprestados, e depende do esforço de dirigentes voluntários. Além disso, atletas também sofrem com promessas falsas e pouco apoio do clube, tanto financeiramente, quanto na infraestrutura.
Lorena Gonçalves (foto), ex-jogadora, conta que, juntamente com outras atletas, passou por isso duas vezes. Durante sua passagem pelo América, teve problemas com lesões, e após o fim do contrato teve uma curta passagem pelo futebol amador, e foi quando recebeu uma proposta para jogar por um clube do Maranhão. “O presidente me prometeu tudo, mas quando cheguei lá, a estrutura era extremamente precária e não recebíamos o básico para trabalhar”.

Médico, academia, plano de saúde e moradia foram algumas das promessas não cumpridas. Lorena relata que, chegando lá, não tinha nem ventilador e água filtrada, tornando o calor de 40º ainda mais insuportável. Após pedir uma reunião para reclamar e pedir melhorias na estrutura, Lorena foi mandada de volta para Belo Horizonte, mas recebeu uma proposta do Gama para ir para Brasília. Chegando lá, enfrentou situações de fome e morou com suas companheiras de time, que juntavam dinheiro para comprar comida e não recebiam apoio nenhum.
O discurso do “dono” do time era de que as coisas iriam acontecer, e as atletas acreditaram nele. Mesmo com as dívidas aumentando e sem auxílio até mesmo para alimentação, continuaram disputando o campeonato feminino de Brasília. Mais tarde, descobriu-se que o “dono” na verdade tinha aplicado um golpe nas jogadoras, no clube e em parceiros, passando-se por um investidor. Na ocasião, ele havia dito ao Gama e às jogadoras que possuía recursos para bancar as despesas e liderar o projeto. Após ser descoberto, desapareceu e deixou as meninas à deriva. A notícia repercutiu entre os times da região e jornais do Brasil, e as jogadoras receberam apoio do Governo do Distrito Federal e da Secretaria do Esporte e Lazer com cestas básicas e passagens de volta para casa.
“Eu sempre tive esse sonho de ser jogadora profissional, então, mesmo achando que ele mentia, no fundo, eu só queria que desse certo, então, me agarrei a esse sonho e a essa estrutura que ele prometeu”, desabafa Lorena. Quando voltou de Brasília, refletiu sobre a situação e se perguntou se era necessário ter passado por tudo isso para perceber que estava na hora de voltar. “Apesar de amar muito o futebol, a grande maioria dos momentos que eu vivi jogando foram muito dolorosos e eu fiz um grande esforço para superar”, completou. Após isso, retornou ao América com uma estrutura um pouco melhor, mas, pela insegurança, frustração e por não ter o acompanhamento psicológico ideal, não conseguiu render o que esperava.
Depois disso, a atleta passou pelo Nacional e mais um clube do interior de São Paulo, com uma estrutura um pouco melhor, mas ainda abaixo do mínimo esperado. Recebendo um salário muito baixo que não supria necessidades básicas e enfrentando problemas com lesões, optou por encerrar sua carreira profissional.
Apesar de tudo, realizei um sonho de infância de ser jogadora profissional. Os poucos momentos felizes faziam tudo valer a pena, eu amo o futebol e não consigo largar. Eu aprendi muito com tudo isso.” – Lorena Gonçalves, ex-jogadora profissional.
Os salários baixos e a instabilidade fazem com que muitas jogadoras, assim como Lorena, abandonem a carreira para assumir empregos formais, e em alguns casos, trabalham em jornada dupla, tendo que atuar em outra área para complementar a renda.
47,9% das atletas da categoria adulta não recebem nenhum valor à título de remuneração ou ajuda.
Quanto à instabilidade, 80% das atletas não possuem vínculo profissional com seus clubes, o que dificulta o planejamento da vida financeira e as aspirações profissionais, obrigando muitas a abandonarem a carreira para trabalhar. Atletas de clubes fora da Série A1 chegam a receber menos de R$2.000 mensais, sem direito a férias ou FGTS garantidos, como mostrado em matéria do UOL.
Desigualdade de gênero
Maior jogadora da história do futebol feminino, Marta está sem contrato de patrocínio desde 2018, em protesto. Tudo começou após tentativa de renovação de contrato da Puma, que teve valores considerados muito baixos e desproporcionais se comparados a atletas do futebol masculino com a mesma relevância da jogadora. Sem símbolo de nenhum fornecedor esportivo, as chuteiras estampam a marca “Go Equal”, que sinaliza a insatisfação com a desigualdade de gênero no futebol profissional.
A chuteira foi usada pela primeira vez na Copa do Mundo de 2019, disputada na França, mas a Rainha repetiu o protesto na Copa do Mundo na Austrália em 2023, reacendendo o debate sobre o machismo e a desigualdade de gênero não só no esporte, mas em outras profissões.
Para se ter uma noção, a jogadora Sam Kerr, do Chelsea, recebe hoje o maior salário do futebol feminino, de aproximadamente R$2,5 milhões por ano. À título de comparação, jogadores médios do Brasileirão e alguns atletas da série B recebem salários como esse, na casa dos R$200 a 30 mil por mês, segundo dados do Transfermarkt. Jogador mais bem pago do futebol masculino, Cristiano Ronaldo ganha aproximadamente 500 vezes mais do que Sam Kerr.

O machismo e a invisibilidade perseguem até mesmo as mulheres que passam por todas essas barreiras e conseguem chegar na elite. O ambiente do futebol negligencia as profissionais que trabalham em qualquer profissão relacionada a esse esporte. Comentaristas e narradoras do futebol masculino como Ana Thaís Matos e Renata Silveira, ambas do grupo Globo, sofrem diariamente com os comentários machistas nas mídias sociais. Isso se estende às jogadoras profissionais e de várzea, que além de todas as dificuldades financeiras e profissionais enfrentadas, ainda tem que lutar contra o machismo diariamente.
Dois anos após o novo protesto de Marta, foi lançado o primeiro modelo de chuteira para mulheres no mundo. A F50 Sparkfusion, criada pela Adidas, é um passo importante na valorização das mulheres. Fruto de dez anos de pesquisas com diferentes jogadoras, o modelo foi criado com base no maior banco de dados que a marca já construiu sobre a anatomia de pés femininos, e promete melhorar a performance e o conforto para as atletas. Com Cristiane Rozeira no comercial, a empresa alemã divulgou em junho a campanha de lançamento da primeira chuteira 100% pensada para mulheres.
Visibilidade e mídia: o ciclo vicioso
Sem espaços nos veículos de comunicação, como jornais, rádios e até perfis de mídias sociais oficiais de clubes, a divulgação dos jogos e resultados quase não existe. A consequência é gigante: torcedores sabem pouco sobre as competições locais e frequentam pouco os jogos. Com isso, patrocinadores não têm motivo para investir, levando o esporte a movimentar pouco dinheiro e consequentemente reduzindo o investimento no futuro. É um ciclo vicioso.
A torcida do Atlético em 2025 levou, em média, mais de 25 mil torcedores ao estádio por jogo em partidas do masculino. Essa mobilização não se repete nos jogos do time feminino do Atlético, que não passam dos três mil pagantes. O padrão se repete em todos os clubes do futebol brasileiro, que não passam da média de mil torcedores por jogo. O Corinthians é o único que foge do padrão, levando quase sete mil torcedores por jogo e batendo recordes na categoria, inclusive com o maior público da história: 44.529 mil pessoas para a Neo Química Arena na final do Brasileirão Feminino em 2024, contra o São Paulo.

Formada pela PUC, estudiosa do impacto do gênero na cobertura do futebol e com duas coberturas de Copa do Mundo no currículo, a jornalista Ester Pinheiro falou com a nossa reportagem sobre a relação da mídia com a valorização, cobertura e desenvolvimento do futebol feminino no Brasil. Segundo ela, a mídia tem seu papel na marginalização histórica do futebol feminino no Brasil, mas não é a única responsável.
Em sua fala, Ester coloca a mídia não como a causadora do problema, mas sim como reprodutora dos estereótipos. Como instrumento de poder, a mídia tem em suas mãos a escolha de reproduzir os sistemas que já estão em vigor ou de reforçar ideias que já circulam na sociedade de que o futebol é para todos, normalizando a prática do futebol feminino e não a colocando como uma exceção ou um “braço” do futebol masculino.
Desde o Estado, passando pela sociedade até chegar na mídia, todos tem sua parcela de responsabilidade. Desde o princípio, o futebol feminino passou por muitos preconceitos e passou 40 anos proibido durante o governo de Getúlio Vargas. Citando a escritora francesa Simone de Beauvoir, Ester pontuou: “Basta uma crise histórica para ver onde os direitos das mulheres vão parar”. A proibição de Vargas, que buscou cientistas da época para “comprovar” sua teoria, reproduzia a ideia de que o lugar das mulheres era dentro de casa e não ocupando espaços de poder, de protagonismo e praticando esportes. “A mídia tem responsabilidade por reproduzir essas ideias, mas não é a única responsável”, observou a jornalista.
O silêncio da mídia sobre a proibição não era neutro. Espaço de críticas, ideias e resistência, a imprensa da época poderia ter criticado esses sistemas opressores, mas optou por reproduzir os valores patriarcais da sociedade, que tiram as mulheres desses espaços públicos. A cobertura midiática, portanto, têm sua responsabilidade, mas antes dela a sociedade e seus valores devem ser mudados. Desde a infância, as famílias incentivam o desenvolvimento de formas diferentes. O gênero é colocado como uma construção social, uma forma de pensar construída por séculos de estereótipos e negligência quanto à prática de esportes pelas mulheres.
Para sair desse lugar, portanto, muitos movimentos e mudanças devem ser feitos na sociedade, e isso pode ocorrer também começando pela mídia. Ester destacou a importância de emissoras como a Cazé TV na cobertura séria e responsável de grandes eventos como as Olimpíadas, Copas do Mundo e, mais recentemente, a Eurocopa. A presença dessas emissoras nesses eventos impactam diretamente na valorização e na normalização da modalidade. Mesmo que ainda não haja um interesse por parte da sociedade brasileira no futebol feminino tão grande quanto há no masculino, é essencial que canais como a Cazé TV construam esse interesse como uma mídia responsável e um agente dessa mudança.

Presente nas últimas duas Copas do Mundo, Ester falou também sobre o crescimento da modalidade em outros países. Tanto na França em 2019 quanto na Austrália em 2023, cobriu partidas com estádios lotados, mostrando que há o interesse da sociedade, e agora cabe à mídia trazer uma cobertura séria e responsável para amplificar a reprodução do futebol feminino com qualidade para mais pessoas. Durante a transmissão da Eurocopa 2025, a Cazé TV alcançou no Youtube milhões de pessoas ao vivo interessadas nas partidas de futebol feminino entre seleções européias. Nos últimos anos, o interesse público pela modalidade no Brasil vêm crescendo, principalmente desde a Copa do Mundo e as Olimpíadas em 2023 e 2024.
Copa do Mundo no Brasil: uma oportunidade de ouro
A próxima Copa do Mundo feminina será disputada no Brasil em 2027, o que desperta o interesse das emissoras e do público geral. O Estado e a sociedade devem aproveitar a oportunidade para investir em mudanças que contribuam na evolução do esporte e melhorias na infraestrutura para além da Copa, já que isso pode mudar para sempre a história do futebol feminino no Brasil, não só para as atletas de hoje, mas principalmente para as meninas que sonham em ser jogadoras no futuro.
Sediar um evento desse porte vai além do prestígio esportivo. É a chance de investir em infraestrutura, ampliar a visibilidade da modalidade e promover mudanças estruturais que há décadas são negligenciadas. Com estádios cheios, transmissões em horário nobre e o olhar do mundo voltado para o talento das mulheres brasileiras, o país pode impulsionar políticas públicas, criar incentivos para formação de base e consolidar o futebol feminino como parte essencial da nossa cultura esportiva. Mais do que jogos, essa Copa pode marcar o início de uma nova era: uma em que o futebol feminino é finalmente tratado com o respeito, o investimento e o entusiasmo que merece.
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