Na sede da rádio Itatiaia, bairro Estoril, região oeste de Belo Horizonte, o jornalista e setorista do Cruzeiro, Emerson Pancieri, nos recebeu de uma forma um tanto quanto carinhosa. Logo quando chegamos, o repórter estava ao vivo na rádio e no YouTube e, mesmo assim, avisou de imediato que iria nos receber assim que o programa terminasse. De início, percebemos como é corrido ser um jornalista esportivo da mais ouvida rádio do Brasil, em termos de audiência, segundo uma pesquisa da revista Kantar Ibope Media de janeiro de 2022.
Dentro da redação, percebemos o quão querido é o “Panci”, apelido que foi dado carinhosamente pelo seu colega de transmissão de Cruzeiro, o famoso Osvaldo Reis, ou melhor, Pequetito. Brincando com seus colegas e com muito alto astral e bom humor, o agitado Pancieri nos apresentou para a redação. “Esse aqui é o Simões, coordenador de esportes; esse é o Guilherme Piu, meu companheiro de Cruzeiro; esse é o Fabricio Calazans; esse é o João Vitor Cirilo, nosso âncora”.
Ali mesmo, na redação, já ocorre uma brincadeira. Calazans, também repórter, disse para perguntarmos sobre a banda de pop rock que Emerson já teve, sendo que ele sempre diz que gosta mesmo é do axé. Voltamos ao assunto da banda de pop rock e, mais uma vez, com bom humor, ele negou. “Eu não tive não tive a banda. Quem era dono da banda era meu primo e, na verdade, ia lá encher o saco, cantar um Skank, Capital Inicial, Engenheiros do Havaí. Era legal, cara. Época que eu ia passar férias em Guarapari. Era legal”. Percebemos, aí, que tinha muita história boa por vir.
Uma pessoa gentil, atenciosa e muito alegre, além de muito resolvida. Mas não somente isso é o Emerson, que vai muito além do Pancieri da Itatiaia. Depois de ter nos apresentado toda estrutura da rádio, se dispôs a fazer a entrevista no lugar que preferíssemos. Entretanto, deixamos que ele escolhesse um lugar em que ficasse à vontade e se sentisse bem. Entramos para um mini estúdio, fechado e reservado e, com todo apoio dele, começamos o bate papo.
Trajetória
Natural de Belo Horizonte, Pancieri, de 36 anos, cresceu em uma família em que a mãe e a avó materna foram fundamentais em sua formação.
“Na verdade, quem me criou de verdade foi minha mãe e minha avó”, diz, ressaltando a importância delas em sua vida. Sua mãe, apaixonada por futebol, foi sua grande incentivadora para seguir a carreira jornalística. Ela o introduziu ao mundo do rádio, fazendo-o apreciar a arte de acompanhar notícias e informações esportivas. O jornalista diz ter boa relação com seu pai, mas reforça o amor e gratidão pela mãe e avó com quem conviveu desde a infância.
Emerson é casado com a jornalista Mara Bianchetti, que é especialista na cobertura econômica no jornal Diário do Comércio. O jornalista sempre foi aluno bolsista, desde o ensino básico até a sua graduação, na Newton Paiva, com uma bolsa de 80%. Concluiu a faculdade em 2009. Ao recordar a caminhada, Pancieri lembra, mais uma vez, da mãe; “Se estou onde estou é por causa da minha mãe, dona Alzenir Pancieri.”.
O jornalista contou que já cobriu uma Copa do Mundo, a de 2014, pela Rádio Globo e pela CBN, no Brasil, quando ficou, aproximadamente, um mês e alguns dias em Natal. “Cobrir a Copa do Mundo é uma experiência muito massa, mesmo sendo no Brasil. É uma experiência bem diferente, que é legal pra caramba, onde você conhece pessoas de outros países e tal”. Além da Copa, Pancieri cobriu as Eliminatórias do ano passado. “Foi uma baita experiência cobrir a Seleção uma semana, em Cuiabá, ir para a porta de hotel entrevistar Neymar, cobrir treino, mandar flash para a CNN, não só para Itatiaia”.
Interesse no esporte e no jornalismo
Desde criança, Pancieri tinha uma inclinação pelo caderno de esportes, não só para se informar, mas também para realizar seus trabalhos escolares. Sua mãe jogava bola com ele e foi ela quem lhe deu sua primeira camisa do Cruzeiro, em 1997, quando o time foi campeão da Libertadores. “Essa foi minha criação, nunca foi na riqueza, sempre foi na luta”, relembra com carinho. A influência de sua mãe não se limitou apenas ao amor pelo futebol. Ela sempre o aconselhou a tratar cada dia de trabalho como se fosse o primeiro. Esse conselho o acompanhou desde seu primeiro estágio na faculdade, onde ele começou a sua trajetória no jornalismo esportivo, mesmo enfrentando desafios financeiros.
A transição de um Pancieri sonhador para um Pancieri que via chances reais no jornalismo aconteceu durante seus estágios, especialmente quando trabalhou na Band News como produtor. Foi ali que ele percebeu que seu sonho estava se tornando realidade.
Ao longo de sua carreira, Pancieri encontrou inspiração em grandes nomes do jornalismo esportivo, como Artur Moraes, Alberto Rodrigues e Tino Marcos. No entanto, ele ainda se surpreende quando é visto como referência por outros, pois, para ele, o jornalismo é uma paixão antes de qualquer coisa.
Atualmente, Pancieri é repórter setorista do Cruzeiro pela Itatiaia, mas sempre mantém profissionalismo em seu trabalho, mesmo sendo torcedor do time. Para ele, é uma combinação perfeita de trabalho e paixão, mesmo que, às vezes, a emoção se misture com a objetividade necessária para a profissão.
Carismático, alegre e demonstrando toda a relação de amizade com seus companheiros de equipe, Pancieri também contou bastidores de suas viagens. Com muito bom humor e desprendimento, o jornalista relembrou momentos como o de seu grande companheiro Pequetito em dificuldades para lidar com os procedimentos dos aeroportos e com línguas estrangeiras, nas tantas viagens internacionais proporcionadas pela cobertura esportiva do Cruzeiro.” A gente trabalha, mas dá risada também!”.
Porém, a profissão, como mostra a visão do próprio protagonista deste perfil, também tem suas dificuldades e pode ter suas versões e histórias “paia”, como salienta Pancieri. Em uma de suas idas até Ponta Grossa, pelo Cruzeiro e seu amado trabalho, teve de “encarar” uma figura racista entre a torcida do Operário, que seria repreendida até mesmo por aqueles que compartilhavam da mesma paixão pelo clube rival naquele momento. O jornalista conta que um torcedor começou a ofendê-lo com xingamentos racistas e xenofóbicos, logo após a partida ser encerrada.
As pessoas acham que não existe racismo, mas existe sim!”
Emerson Pancieri
Pancieri também mostra uma postura firme e, ao mesmo tempo, calma, valorizando a necessidade de “saber lidar” com as diversas situações que a profissão pode proporcionar.
Ao falar de sua vida pessoal, Pancieri se voltou ao coração: “Ah, sou casado com uma jornalista, né? Isso facilita (risos)”. Seguindo com leveza, o casamento com Mara Bianchetti se tornou pauta, demonstrando o quanto o alinhamento de ideias e propósitos é importante em uma relação na visão do setorista, que seguiu falando também de seu apreço pelo alto astral, também expressado no gosto por axé e pela praia.
O jornalista se mostra muito amoroso com sua esposa. Sempre, ao falar dela, acabou mandando um “te amo, amor” durante a conversa. Pancieri sempre deixa transparecer seu jeito de ser, muito grato a todos que o rodeiam, com muita serenidade e carinho. Ele ainda lembrou que gosta de estar família, de passear em Barbacena, que é a terra natal da esposa, para ver o sogro e a sogra que sempre o acolhem muito bem.
O bordão já se transformou em uma marca do jornalista, – “Que show, hein pai?” -. Para falar sobre quando se entendeu como um profissional leve e desprendido, Pancieri novamente se volta ao passado, recordando de todo o processo orientado à entonação de sua voz, ainda quando era adolescente e estagiário. “Ninguém está 100% em nada”, lembrou ele, destacando a necessidade de sempre buscar aprimoramento.
Na Itatiaia, Pancieri percebeu que poderia tratar o jornalismo com leveza e bom humor, respeitando os limites da comunicação. “Lá, foi onde vi que poderia lidar com o público, do mais simples ao mais rico, do mesmo jeito!”
Por trás do microfone
Por trás do microfone, da câmera e dos teclados, um homem de fé, praia, axé, família, treino funcional e uma boa comida. Agora falando do Emerson, sem o Pancieri, que é muito mais ligado ao trabalho – como ele mesmo disse – existe uma pessoa com histórias de infância até as da maturidade do trabalho ou na busca pela paz interior.
Emerson encontra tranquilidade, equilíbrio, alto astral e bom humor para lidar com a pressão profissional na espiritualidade. “Uma coisa que eu gosto muito de fazer: eu gosto de ir ao centro espírita. Frequento a casa da Sociedade Espírita Henrique Vasconcelos e acho que a gente precisa cuidar da espiritualidade, cuidar dos outros também, pois, quando a gente pensa nos outros, a gente está fazendo bem para os outros e para a gente. E então, assim, eu gosto disso”.
A espiritualidade é sinônimo de foco, o poder das conexões e também a relação com sua mãe e a indispensável “bença” durante um rápido café antes das partidas, são um tesouro para Pancieri: “É como gosto de levar a vida… Posso estar triste, mas gosto de levar alto astral!”.
Emerson demonstra gosto pela prática da musculação. Ele afirmou que a paixão nasceu por necessidade, que vai muito além da estética. “Eu gosto de treinar, gosto de fazer um treino mais funcional, que cuida mais da minha coluna, porque eu tinha uma chance muito grande de fazer uma cirurgia por causa de uma hérnia de disco. Então, a partir do momento que eu percebi que eu precisava cuidar mais do meu corpo, estou cuidando e gosto de treinar. Eu digo que o dia que eu não faço exercício físico… o meu dia parece que não começou”.
O jornalista contou, com certo grau de ironia, que não é do tipo que sempre fala que gosta de coisas simples. “Eu não sou um cara assim, eu não vou falar que eu sou um cara simples. O simples é de cada um. Eu vou falar que eu gosto do que me faz bem, sabe? Eu gosto do que me faz bem, gosto de um show de axé, de estar com quem eu gosto, de gente verdadeira, de um restaurante ‘bão’, uma comida diferente”.
Perguntamos, então, qual sua comida favorita. Sem pensar em nada, ele respondeu: “Macarrão Carbonara”. Pensamos que seria uma saladinha e ele, entrando na brincadeira, falou que não, pois gosta mesmo é de um “macarrãozinho carbonara” e que um “vinhozinho” também é bom.
Fazer projeções ou deixar acontecer?
Sobre o futuro, o famoso Panci não hesita em dizer das suas vontades, dos seus desejos, sonhos e metas que deseja alcançar. O jornalista se mostra cada vez mais “pé no chão” e disposto a aprender, ouvir, dar o seu melhor e, assim, conquistar tudo aquilo que traça em uma linha de futuro.
Além do mais, tem muitos objetivos, que, quando citados, revelam a gana e a vontade de fazer dar certo, mas com clareza e certeza de quem é, do lugar que ocupa e de onde está. Ele falou sobre sua relação com a diretoria da rádio e, usou como base uma frase do vice-presidente da Itatiaia, João Vitor Xavier, que é: “nada supera o trabalho”. Emerson reforçou: “Uma coisa que eu acho muito legal, e eu queria que ficasse bem claro e bem nítido, é que sei o meu tamanho, eu sei o meu lugar. Eu não quero fazer uma coisa que eu sei que no momento tem uma pessoa que vai fazer melhor que eu e a minha chefia sabe disso; e acho que minha chefia tem essa boa relação comigo por causa disso”.
O repórter, com tom mais sério, ainda acrescentou: “Não estou aqui para puxar saco de ninguém, do João Vítor Xavier (vice-presidente), do Michel Ângelo (diretor de esportes), o Alexandre Simões (coordenador de esportes), que são caras muito legais, que se precisar chegar e puxar à orelha e falar para não fazer alguma coisa que está errado, eu posso ficar até chateado, mas tem que falar”. Pancieri citou o que mais tem vontade de fazer dentro do jornalismo esportivo, que é sua paixão: cobrir mais uma Copa do Mundo, Olimpíadas, UEFA Champions League, viajar para cobrir o Cruzeiro e vê-lo bem nos próximos anos, deixando claro seu amor pela camisa azul estrelada.
Emerson Pancieri nos bastidores
Indagado sobre como sua religião atua em favor de manter seu foco, Emerson refletiu que a espiritualidade o ajuda a saber quem ele é. Com isso, à vontade, já podendo ser chamado de “Panci”, ele refletiu: “Isso me faz bem, gosto de quando tem as reuniões públicas, faço uma prece final quando eu vou e tem me confortado bastante ultimamente. (…). Sempre, de manhã, gosto de postar minha mensagem lá no Instagram, que alguém vai ler, vai se sentir bem quando ver aquilo. Acho que é. na verdade. a base de tudo”. Segundo ele, “nós estamos aqui, mas nós não somos daqui”, mostrando-se, mais uma vez, consciente sobre a sua vida e felicidade de viver.
Emerson Pancieri tem algumas manias, como mexer na mesa, rodar o celular, buscar algo tátil para mexer com suas mãos, uma inquietude. Logo no início de uma resposta, ele trouxe uma frase que gera um aprofundamento em saber quem é o Emerson, sem o Pancieri, que é sinônimo de trabalho:
Como dito acima, sobre os trejeitos e manias do repórter, Emerson falou sobre algo que, aparentemente, é o causador isso: “A gente está vivendo o mal do mundo, que é a ansiedade e acho que a gente precisa lembrar de sempre do que Papai do Céu e o que ele deixou de ensinamento para nós. Acho que é como escovar os dentes, tomar banho, fazer a fisioterapia, a gente precisa também ler obras espíritas, ler tudo aquilo Jesus Cristo deixou para nós”.
Já a ansiedade, algo que acomete que assola grande parte da população mundial, também impacta a vida de um jornalista, visto que o próprio Emerson diz lidar com a pressão do cotidiano, ter seu momento com a família e esposa, o que claramente é um dos pilares da vida do setorista.
A gente precisa saber que a gente não pode trabalhar 24 horas por dia, apesar de a gente ter um ritmo importante, temos que ter tempo de qualidade com aqueles que estão do nosso lado. Que seja para sentar-se para ver Netflix, sair para almoçar, jantar. Precisamos dar uma desligada, por mais que o celular nos consome o tempo inteiro”.
Emerson Pancieri
Pancieri, com a fala pausada e com tom mais sentimental, ainda falou que precisamos, além do tempo de qualidade, de cuidar do nosso interior e de fazer terapia, se mostrando cada vez mais aberto a tudo, sem qualquer tipo de restrição ou de se fechar. “Acho que a terapia me faz bem, eu faço e indico para quem não faz. Me dá um pouco mais de assertividade em algumas coisas que eu vou fazer na vida, algumas decisões que eu preciso tomar, algumas dificuldades de me enxergar no espelho e falar: “Não, esse aí é o Emerson, deixa eu me reconectar”.
Durante todo bate papo, seu jeito carismático, sorridente e bom humorado não deixou brechas para se imaginar o contrário, senão, uma pessoa que é agradável, que acolhe e conversa da mesma forma com todo mundo, sendo isso visto por nós mesmos. E isso fica ainda mais claro quando, espontaneamente, ele fala: “Sou assim, eu tenho isso por mim, acho que o mundo real é muito melhor virtual e tem gente que gosta só do mundo virtual. Eu acho isso aqui é um saco se você quer saber a verdade. Temos que dar tempo de qualidade para as pessoas e dar tempo de qualidade para as pessoas é ouvir. Às vezes a gente não quer ouvir e o exercício do jornalista, da nossa função, é ouvir.”
Próximos anos do Cruzeiro
Assumidamente cruzeirense, é possível ver a paixão dele pelo clube. Isso em razão de sua mãe sempre ter o incentivado a torcer para o time azul celeste. Emerson Pancieri, em tom de brincadeira, fala que espera que esse ano o Cruzeiro vá bem no Campeonato Brasileiro, porque, além do lado de torcer pelo clube, quando o time está mal existe um outro perfil de cobertura: “Impacta até nos meus dias de descanso, dos dias com a família, com a minha esposa, minha mãe”.
O setorista do Cruzeiro está nesse posto há dois anos e há sete faz parte da equipe de esportes da Rádio Itatiaia. Ele se mostra muito empolgado e satisfeito por diversas demonstrações de carinho que recebe da torcida celeste nos jogos e das torcidas rivais, como a de Atlético e América, times que o jornalista já cobriu. “Acho muito legal quando alguns atleticanos, americanos e até torcedores de outros estados falam que gostam do meu trabalho, que sou um cara legal e alto astral, que tem boa energia e, com isso, vemos que, independentemente do clube que você cobre, acho que é o sentido do que é meu trabalho, passar isso para quem está me acompanhando”. A torcida do Cruzeiro tem grande carinho por Pancieri, que consegue gerar esse vínculo por ser declaradamente cruzeirense e ainda manter seu profissionalismo. Em um jogo na cidade de Ipatinga, o repórter disse que foi “tietado” por fãs e que isso o pegou desprevenido. “Tive uma demonstração de carinho muito legal, quando a torcida cantou meu nome no estádio do Ipatingão. Quando eu fui fazer uma cobertura na porta do hotel, gritaram meu nome, pediram autógrafo, pediram foto. Até fiquei me perguntando: ‘como eu vou dar um autografo?’. Aí coloquei: ‘Pancieri, que show, hein pai?’”, disse ele, soltando o famoso bordão das jornadas esportivas.
Segundo Pancieri, o jornalismo mudou muito nos últimos anos, sendo que. de 2009, ano que formou, até hoje, tem muita coisa diferente, como a tecnologia e a velocidade da informação. Tudo impõe ao jornalismo está atento às mudanças do que as pessoas querem consumir e ao que esperam para, dessa forma, conseguir atender essas necessidades.
Para os futuros jornalistas
Perguntamos a Emerson um conselho que ele daria para os futuros jornalistas e como definir um caminho a ser traçado.
Na faculdade, não seja preguiçoso! Quando a gente é estudante, é difícil definir qual caminho a gente vai percorrer. Eu mesmo não sabia qual o caminho. Tinha uma ideia, mas eu não sabia que eu seguiria isso. Então vá às aulas, faça os trabalhos com vontade, tente sugar o que pode sugar dos professores e saiba que a internet hoje tem uma grande possibilidade. Aumente seu vocabulário, faça um curso de línguas. As pessoas estão esquecendo: precisa ter elementos para você conseguir chegar onde quer. Elas acham que fazer faculdade de jornalismo já as leva para a bancada do Jornal Nacional. Não é assim! Esse é meu recado!”
Emerson Pancieri
Confira também a entrevista em vídeo com Emerson Pancieri:
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Reportagem produzida por Guilherme Rodrigues, Luccas Almeida e Vinicius Moura, sob a supervisão do professor Vinícius Borges, para a disciplina Apuração, Redação e Entrevista.
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