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A imagem mostra uma área urbana alagada, com casas parcialmente submersas, postes e árvores emergindo da água. O tempo está nublado, indicando mais chuva.
Bairro alagado da cidade de Canoas no Rio Grande do Sul após fortes chuvas de Maio. Credito: Rodney Costa

Ansiedade climática: até onde o futuro pode nos causar medo?

Fatores climáticos têm influência significativa sobre nossa saúde mental, com efeitos nem sempre perceptíveis

A ansiedade é um transtorno caracterizado pelo medo e preocupação excessivos com o futuro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 18 milhões de brasileiros sofrem com esse mal, o que representa cerca de 9,3% da população. De modo geral, é possível dizer que esse transtorno está ligado à incapacidade de lidar com o futuro, com o que é desconhecido ou imprevisível.

A psicóloga Cláudia Ribeiro explica que a ansiedade climática é um sentimento de preocupação, medo ou angústia em relação às mudanças climáticas e seus impactos no planeta.

Muitas pessoas experimentam esse tipo de ansiedade ao pensar em problemas como o aumento do nível do mar, eventos climáticos extremos, extinção de espécies e a incerteza sobre o futuro ambiental”, acrescenta a psicóloga.

Mulher branca sorrindo e de braços cruzados, está usando um blazer bege e uma blusa branca. Encostada numa porta de madeira.
Psicóloga Bruna Brilhante para o Colab.

Já para a psicóloga Bruna Brilhante, a ansiedade climática pode ser entendida como uma resposta a um problema real da pessoa, que deve ser acolhida e entendida. Essa ansiedade pode causar sensação de vulnerabilidade e insegurança. Em alguns casos, a pessoa pode sentir medo e raiva, chegando a se questionar se está fazendo o suficiente.

Sobre possíveis tratamentos, a psicóloga aponta que seria essencial o acompanhamento terapêutico. Além disso, ela também reforça que seria muito importante para a pessoa afetada por essa ansiedade climática, participar de projetos sociais e ambientais a favor do meio ambiente.

Essas ações vão trazer uma sensação de que a pessoa está fazendo algo, contribuindo com algo. Igual eu falei, é um problema global, mas se ela fizer a parte dela, ela vai se sentir um pouco melhor.

Mas como a ansiedade e os eventos climáticos se relacionam?

O termo “ansiedade climática” é uma resposta ao emocional do ser humano que é provocada pela preocupação dos efeitos causados pelas mudanças climáticas e a incerteza do futuro. A ansiedade climática pode ser caracterizada por sensações de medo e apreensão devido a desastres naturais como furacões, inundações, secas, etc. O termo, relativamente “novo”, vem ganhando mais visibilidade desde 2017, quando foi oficialmente reconhecido pela American Psychological Association (APA), e revela como a crise do clima afeta a saúde mental de milhares de pessoas ao redor do mundo. 

Os eventos climáticos extremos vivenciados no Brasil, como as enchentes do Rio Grande do Sul e o grande período de estiagem em Minas Gerais, podem acabar agravando esse tipo de transtorno, já que esses fenômenos tendem a ser cada vez mais frequentes e intensos. Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) revela que 91% dos moradores do Rio Grande do Sul desenvolveram ansiedade ou outros transtornos psicológicos devido às enchentes deste ano. Na ocasião, milhares de famílias perderam algum parente em meio à catástrofe ou tiveram suas casas invadidas pela água, e consequentemente perdendo tudo.

Os principais sintomas relatados referem-se a casos de ansiedade (91%), burnout (59%) e depressão (49%). A pesquisa foi intitulada como “Impacto da catástrofe climática de 2024 na saúde mental de moradores do Rio Grande do Sul” e ajuda a ilustrar como o psicológico dos indivíduos é afetado por eventos externos e que geram o sentimento de dúvida ou incerteza sobre o futuro.

Inúmeros pertences pessoais como panelas, roupas, móveis completamente cobertos de lama do lado de fora de uma casa, e ao redor muitas árvores.
Famílias perderam pertences na cidade de Colinas, no Vale do Taquari | Foto: Rodney Costa

Wesley Winskoski, residente da cidade de São Leopoldo (RS), teve diversos familiares afetados diretamente pelas enchentes de maio de 2024 e afirma que pelo menos dez conhecidos perderam tudo na tragédia, ao ter suas casas invadidas pela água. Questionado sobre o que sentiu durante as enchentes, Wesley conta que sentiu mais apreensão e medo, porque alguns bairros da cidade, já haviam presenciado acontecimentos semelhantes, porém em menores proporções, e em consequência, não estavam preparados para o que aconteceu. Sobre a ansiedade e preocupação, Wesley afirma que mesmo que não haja previsão de chuva, agora sempre fica em alerta máximo: 

Antes da última enchente, sempre dava aquele receio quando a região vinha com grandes volumes de chuva. Aqui na cidade, as águas do rio subiam somente três dias após as chuvas. Como o pessoal popularmente falava, ‘agora que tá descendo a água das chuvas’. Hoje em dia, ficamos de olho na previsão do tempo e, mesmo não tendo nenhum alerta, já vem uma apreensão com relação à chuva, algo que antes não era comum. ”

Avenida de um bairro completamente alagada, diversos carros parcialmente submersos na água que se elevou. O tempo está nublado. Ao redor dos carros é possível ver residências e postes também submersos.
Em São Leopoldo, carros ficaram submersos em avenida | Foto: Rodney Costa

Futuro incerto, ansiedade certa

Pessoas que vivenciam desastres naturais precisam lidar com um “futuro incerto”, já que acabam perdendo familiares, bens materiais e a própria rotina cotidiana em meio ao caos. Desse modo, a incerteza em relação ao futuro torna-se um fator de estresse constante, que pode desencadear, agravar ou até mesmo perpetuar transtornos mentais. É o caso de Jéssica Dias, moradora do bairro Suzana, localizado na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Ela conta que entre os anos de 2014 a 2021, teve sua casa invadida pela água diversas vezes.

Eu e a minha mãe tivemos diversas perdas materiais durante anos, perdemos guarda-roupa, documentos, sofá e colchões, ficamos algumas vezes sem energia e água também”.

Jéssica também frisou sobre a insegurança que ela e sua mãe, Giovanina Ferreira dias, passaram a ter ao comprar novos móveis após os estragos que a enchente causou: elas têm receio de perder novamente os bens que tanto lutaram para conquistar. 

O pessoal do bairro sempre tá em alerta, se tá chovendo demais, dá até dó na realidade… A minha mãe não quis mais comprar as coisas, com medo da chuva vir e levar tudo, né? Então, por muito tempo, ela ficou sem sofá, não tinha mesa, cadeira”.

Curso d'água em Contagem, região metropolitana de BH com nível de agua elevado devido a chuvas. A cor da água é de um tom marrom e ao redor é possível ver vegetação. Ao fundo é possível  ver alguns prédios.
Rio Arrudas com nível da agua elevado em Contagem, na grande BH | Creative Commons

O cenário climático em Minas Gerais

No estado de Minas Gerais, os últimos três anos foram marcados por fortes chuvas que causaram desastres nas cidades de Belo Horizonte, Governador Valadares e Caratinga. De acordo com o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), autarquia ligada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad), o aumento de tempo severo em relação aos anos anteriores foi de quase 500%. Esse aumento das chuvas fortes trouxe consigo uma série de problemas ambientais e urbanos, com destaque para os deslizamentos de terra, que ocorreram especialmente em áreas mais vulneráveis, como morros e encostas, onde o solo se torna saturado e instável. 

Além disso, as enchentes e alagamentos se tornaram frequentes, causando transtornos em diversas regiões. A geógrafa e especialista em clima, Jaqueline Silva explica que os deslizamentos são movimentos de massa ocorridos em locais inclinados, levando ao deslocamento do solo. Este fenômeno tem maiores chances de ocorrer em locais em que há a retirada da vegetação associada a ocorrência de fortes chuvas. Já sobre as inundações e alagamentos, ela explica que muitos casos ocorrem devido a urbanização em locais inapropriados.

Desse modo, enchentes tornam-se problemáticas quando ocorre a ocupação humana ao longo das margens de rios e outros cursos d’água, e, em períodos de cheia, casas e outras construções são atingidas ” aponta a especialista.

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) em entrevista para o Colab, destacou que as principais ocorrências que recebem relacionadas às chuvas intensas em Minas Gerais são alagamentos, deslizamentos, enxurradas, quedas de árvores e postes, além de evacuações e resgates em áreas de risco. As regiões mais afetadas do estado podem ser identificadas no Atlas Digital dos Desastres, que permite análise detalhada sobre vulnerabilidades. Uma busca rápida no Atlas Digital nos mostra que entre 2023 e 2024, mais de 27 mil pessoas ficaram desabrigadas devido às fortes chuvas no estado de Minas Gerais.

Ainda, o Corpo de Bombeiros Militar orienta que para quem mora em áreas de risco, é essencial monitorar alertas meteorológicos, identificar sinais de perigo, planejar rotas de fuga e evacuar prontamente diante de riscos iminentes. Após os eventos, o retorno só deve ocorrer com aval das autoridades. O CBMMG também realiza ações preventivas, como treinamentos comunitários e parcerias com a Defesa Civil para preparar a população em caso de possíveis ocorrências. Além disso, a corporação coordena respostas emergenciais e atua na recuperação após desastres.

A preocupação com o futuro

Entre os jovens, a realidade do impacto da ansiedade climática é ainda mais preocupante. A percepção de que o planeta está enfrentando uma crise ambiental sem precedentes, e que o futuro poderá ser marcado por desastres climáticos cada vez mais intensos, leva muitos a questionar se vale a pena trazer novas vidas a um mundo onde o futuro não é certo. 

A cantora e fenômeno mundial Miley Cyrus disse em uma entrevista para a revista ELLE que não pretende ter filhos e ainda afirmou: “a Terra está muito estragada para uma criança ter de lidar com ela no futuro”. Além dela, a política, ativista e organizadora comunitária dos Estados Unidos Alexandria Ocasio-Cortez também afirmou que é legítima a justificativa de não querer ter filhos diante da natureza das mudanças climáticas.

No episódio nº 214, o podcast Angu de Grilo, apresentado pelas jornalistas Flávia Oliveira e Isabela Reis, o tema da ansiedade climática é abordado juntamente às justificativas para mulheres não desejarem ter filhos. No episódio, elas citam o fato de que uma mulher optar por não gerar uma criança é normal por diversos motivos mas, em contrapartida, afirmam que o uso da justificativa da ansiedade climática, deve ser esclarecido, já que muitas vezes, essa escolha se dá pelo medo de admitir que ter um filho pode ser trabalhoso e demanda muita responsabilidade. Flávia e Isabela também abordam o fato de que o ser humano optar por não ter filhos não irá amenizar os impactos climáticos.

Ouça o episódio:

A psicóloga Laura Almada fala sobre como a incerteza climática e as notícias sobre esses desastres e como afetam o bem-estar psicológico das pessoas. 

Estar continuamente ciente do declínio ambiental e de como estamos todos suscetíveis a participar de um desastre a qualquer momento pode gerar um grau de ansiedade muito alto, coloca a pessoa de frente com os mais variados medos e perdas, além de gerar uma sensação de vazio e falta de propósito”.

Sobre o bem estar, Laura, afirma que todas as emoções elevadas, afetam o psicológico.

É preciso ressaltar que é um fenômeno muito atual, então carrega marcas geracionais muito importantes que podem também impactar na forma que se vivencia essa ansiedade” acrescenta. 

Planejamento governamental 

Em maio de 2024, uma pesquisa realizada pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) trouxe um dado preocupante: 94% dos estados brasileiros não estão preparados para prevenir desastres climáticos.  Esse levantamento constata um reflexo da falta de políticas públicas eficazes no nosso país, que continuam a negligenciar um problema que, embora já esteja causando impactos visíveis, ainda não é tratado com a urgência necessária.

Essa falta de preparo e planejamento também é evidenciado pelo orçamento federal para o combate a desastres naturais. De acordo com uma pesquisa realizada pela associação Contas Abertas, o governo brasileiro utilizou apenas 19% dos R$2,6 bilhões previstos para 2024 para ações de prevenção e mitigação de desastres. Dessa maneira, podemos ver que apenas R$494 milhões foram efetivamente usados, enquanto o país se vê cada vez mais vulnerável e suscetível a eventos climáticos extremos. Abaixo, é possível ver um acompanhamento dos gatos do Governo com prevenção de desastres Ambientais de 2013 a 2024. É evidente que há uma queda no investimento direcionado para a prevenção:

Outro desafio evidente, é a falta de candidatos políticos que apresentem propostas voltadas para planejamento em casos de catástrofes climáticas. Em Belo Horizonte, na eleição para prefeito em 2024, vimos esse cenário: a candidata Duda Salabert apresentou 68 propostas voltadas para o meio ambiente, contra sete propostas do candidato eleito Fuad Noman. A negligência do poder público, somada à falta de conscientização da população, nos faz pensar que as pessoas não acreditam de fato no que pode se tornar uma catástrofe global. Por mais que exista campanhas a favor da preservação do meio ambiente com intuito de conscientizar a sociedade, o cenário segue negativo. Em comunicado, a Berkeley Earth, uma organização independente de pesquisa em ciências climáticas, divulgou que o ano de 2023 foi o mais quente já registrado, ultrapassando o limite de aquecimento de 1,5 °C. 

Algumas ações já estão sendo tomadas no âmbito nacional: no dia 15 de maio de 2024, a Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas ouviu a secretária nacional de mudança climática do Ministério do Meio Ambiente Ana Toni, que apresentou aos integrantes do colegiado as ações do governo para mitigar as emissões de gases de efeito estufa e os planos de adaptação a um cenário em que o aumento de temperatura no planeta já provoca danos como os ocorridos no Rio Grande do Sul. Algumas das ações apresentadas são a redução do desmatamento, plano de transição energética e um plano safra com incentivo à produção agrícola sustentável. Segundo Ana Toni, essas decisões podem reduzir a emissão de gases de efeitos estufa e, ao mesmo tempo, captar carbono da atmosfera. Ela afirma, ainda, que a secretaria conta com 15 programas que exigem uma ação multissetorial, envolvendo integralmente a sociedade, para minimizar os efeitos gerados por eventos climáticos: 

São em todas as regiões do Brasil, todas elas estão vulneráveis a isso. E são todos os tipos de eventos. É desabamento, enchente, inundação, seca. Enquanto a gente tá vivendo no Rio Grande do Sul essa enchente, a gente está prestes a viver agora a seca no Norte. Então, a gente vai ter de criar capacidade"

Cenário midiático

A cobertura das mudanças climáticas é essencial para alertar a população sobre os riscos ambientais e incentivar transformações nos hábitos da sociedade. A importância desse papel foi destacada em um relatório recente da ONU, que reconhece a necessidade de uma comunicação eficaz e embasada para enfrentar a crise climática. Muitos veículos de comunicação recorrem a manchetes sensacionalistas para atrair audiência, como em: “Um quinto da população mundial está sob risco de ‘apocalipse climático’” ou “Relógio do Apocalipse está a dois minutos do fim do mundo”. Embora chamativas, essas manchetes podem distorcer a percepção pública ao enfatizar um tom de desespero, que frequentemente não reflete a complexidade dos fatos.

A imagem está em preto e branco e mostra um homem de óculos, com cabelo curto. Ele veste uma camiseta de manga olhando diretamente para a câmera. O fundo é neutro.
Rodney Costa, fotografo do Jornal O Tempo.

No cenário midiático, temos a forte presença  do fotojornalismo de desastres ambientais desempenhando um  importante papel na cobertura das mudanças climáticas, ao trazer imagens que humanizam os impactos e ampliam a compreensão do público sobre a gravidade da crise. As Fotografias conseguem documentar a devastação causada por enchentes, secas ou deslizamentos, e podem gerar conexão visual entre o espectador e a realidade das comunidades afetadas. No entanto, assim como as manchetes sensacionalistas podem distorcer fatos, o uso exagerado ou descontextualizado de imagens impactantes pode reforçar uma narrativa de desespero, gerando apatia ao invés de mobilização. Por isso, é importante que o fotojornalismo seja acompanhado de informações claras e contextualizadas, incentivando ações propositivas e soluções ao invés de apenas evocar medo nas pessoas. 

Em entrevista para o Colab, o fotógrafo do jornal O Tempo, Rodney Costa, destaca o papel do fotojornalismo como uma poderosa ferramenta de comunicação e aponta que a informação, quando transmitida com seriedade, tem grande poder de influenciar as pessoas. Confira no trecho em áudio:

Em mídias sociais, como no X (antigo Twitter), usuários compartilham reflexões sobre o futuro diante das mudanças climáticas com postagens expressando preocupações sobre o impacto a longo prazo: “Pensando muito sobre o apocalipse climático e como posso aproveitar os próximos 20 anos porque depois disso já era...”. Esse tipo de conteúdo, amplamente difundido entre jovens da Geração Z e Millennials, reflete um debate crescente sobre as consequências das mudanças climáticas e como elas podem afetar as gerações futuras.

De acordo com um estudo da The Lancet Planetary Health, os jovens estão "extremamente" preocupados com a crise climática, conforme os dados publicados no ScienceDirect. Em pesquisa com 10 mil jovens em todo o mundo (de 16 a 25 anos), os participantes dizem que se sentem frustrados com a falta de ação dos governos mundiais.

Ao investigar a "ansiedade climática" em jovens e como eles percebem as respostas globais dos governos, o relatório também descobriu que pouco mais da metade dos entrevistados está "muito" ou "extremamente" preocupada com as mudanças climáticas. Além disso, 75% descreveram o futuro como "assustador" e 83% acreditam que as pessoas falharam em cuidar do planeta.

Outro efeito das abordagens alarmistas é o aumento da apatia, pois o excesso de narrativas sem dados claros e sem contextualização pode levar à paralisia emocional. Em vez de engajarem-se em ações sustentáveis ou procurarem informações científicas confiáveis, muitos acabam se distanciando dos temas ambientais, acreditando que a situação é irreversível. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já alertou que esse ciclo de desinformação e ansiedade compromete a capacidade de resposta coletiva da sociedade para enfrentar a crise climática.

Reportagem desenvolvida por Geovana Oliveira, Laís Marques e Roniara Silva para a disciplina Laboratório de Jornalismo Digital do curso de Jornalismo do campus São Gabriel da PUC Minas, sob a supervisão da professora Verônica Soares da Costa.

Colab PUC Minas

Colab é o Laboratório de Comunicação Digital da FCA / PUC Minas. Os textos publicados neste perfil são de autoria coletiva ou de convidados externos.

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