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Anatomia do golpe

Uma jornada pelo contexto dos atos golpistas

Em meio a uma complexa trama golpista, um grupo de brasileiros invadiu a praça dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, numa tentativa de intimidar as lideranças políticas recém-empossadas, atacar as instituições democráticas e forçar a deposição de Luiz Inácio Lula da Silva, questionando o resultado das eleições presidenciais de 2022.

Entender os motivos por trás dos pedidos de intervenção militar, o fascínio pela violência e pela guerra civil e o desejo de voltar ao período ditatorial brasileiro envolve vários fatores, entre eles o atual contexto internacional. Dentre os elementos que merecem ser considerados estão a ascensão da extrema direita, o movimento bolsonarista, a anistia aos perpetradores da ditadura militar e a minimização das ameaças à democracia.

Convidamos você a acompanhar esta série publicada pelo Colab e entender tanto os precedentes que levaram ao 8 de janeiro quanto o contexto e as consequências desse fatídico dia.

Nesta série de reportagens em três partes, narramos, com o auxílio de especialistas, o que é fundamental saber sobre esses episódios.

Boa leitura!

A tentativa de golpe do 8 de janeiro é fruto de anos de ascensão da extrema direita, passando pelas manifestações de junho de 2013, todo governo Bolsonaro e influência midiática. Saiba mais sobre os antecedentes do ato.

Se engana quem pensa que o a tentativa de golpe foi uma manifestação espontânea. O ato foi planejado e tinha como objetivo manter Bolsonaro no poder. Entenda quem são os participantes do ato antidemocrático e como tudo aconteceu.

Em um momento histórico da democracia brasileira, os acusados da tentativa de golpe de Estado, incluindo o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, vão a julgamento.

Entrevistados

Camilo de Oliveira Aggio: doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Demian Bezerra de Melo: doutor em história e professor adjunto de História Contemporânea do curso de Políticas Públicas da Universidade Federal Fluminense (UFF). Foi participante voluntário da Comissão Nacional da Verdade

Emílio Peluso Neder Meyer: doutor em direito e professor de Teoria da Constituição, Teoria do Estado e Direito Constitucional no Curso de Graduação e no Programa de Pós-Graduação em Direito da Faculdade de Direito da UFMG

José de Assis Santiago Neto: doutor em Direito Processual e professor de direito penal e processual da PUC Minas

Luis Fakhouri: Co-fundador e COO Palver e Colunista semanal na Folha de S.Paulo

Malco Braga Camargos: doutor em Ciência Política, professor da PUC Minas, diretor do Instituto Ver Pesquisa e Estratégia

Nara Lya Cabral Scabin: doutora em Ciências da Comunicação, professora de jornalismo e pesquisadora da linha de Poder e Processos Sociotécnicos do PPGCOM da PUC Minas

Paulo Henrique Paschoeto Cassimiro: doutor em ciência política e professor do departamento de ciência política da Uerj

Robson Sávio Reis Souza: doutor em Ciências Sociais com pós-doutorado em Direitos Humanos. Professor adjunto da PUC Minas, pertencente ao Departamento de Ciências da Religião

Wallison Alves Brandão: doutorando em Ciências Sociais, professor de Filosofia e Sociologia na Educação Básica na Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais

Mariana Brandão

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