Por: Bárbara Bento, Bruna Leão, Rayra Xavier
No dia 25 de janeiro de 2019, 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração foram despejados sobre comunidades e rios, após o rompimento da barragem Mina do Córrego do Feijão, localizada em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). No dia 25 de novembro, completa-se o 10° mês do acontecimento, marcado pelo dia de homenagem prestado pelos familiares.
O Estado de Minas, cobriu o momento, onde parentes e amigos fizeram um culto ecumênico na entrada da cidade. O ato contou com faixas, varais de fotografias das vítimas e com apresentação de um coral de crianças. Você pode ler mais sobre o dia aqui.
Até o momento 256 pessoas foram localizadas pelo Corpo de Bombeiros e identificadas pela Polícia Civil, cerca de 95% das vítimas da tragédia. O G1 trouxe um balanço das buscas, que chegaram a 305 dias sem interrupções no último dia 25. Já são cerca de 7,3 mil horas de operações, com mais de 2,6 mil militares que participaram dos trabalhos. A maior parte das vítimas, 179, foi identificada no primeiro mês da tragédia. Mas ainda quatorze pessoas permanecem desaparecidas. Conheça os desaparecidos.
As investigações criminais da Polícia Civil e da Polícia Federal que vão apontar as causas e responsáveis ainda estão em andamento. As duas aguardam resultados de laudos periciais para conclusão.
A tragédia aconteceu apenas três anos depois do maior desastre ambiental da história do Brasil, o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), desta vez com um número muito maior de mortos e uma destruição ambiental de semelhante proporção.
Créditos da Imagem: Jean-Pierre Pellissier