SCAP 2019 – Radionovela do Projeto Providência tem episódio transmitido durante o evento

Por: Bárbara Bento

Conhecido pelos diversos projetos sociais prestados às comunidades carentes, o Projeto Providência, entidade mantida pela Arquidiocese de Belo Horizonte, criado em 1988, realizou, durante a Semana de Ciência, Arte e Política da PUC Minas São Gabriel, um episódio da radionovela ‘Não Precisa Tremer’.

A radionovela é uma iniciativa que une dois objetivos do projeto: impedir que as crianças cresçam nas ruas e, ao mesmo tempo, comemorar o aniversário de 31 anos da entidade filantrópica. Com uma equipe de seis pessoas, incluindo dois atores mirins, a radionovela aborda o tema da violência infantil.

Ailton Karran, professor de teatro do Projeto Providência, é o responsável por desenvolver a radionovela e dirigir os atores. Karran, que trabalha com teatro há trinta anos, conta que o teatro social é dono de um grande espaço no seu coração: “Sempre gostei de trabalhar com teatro social, com crianças e usar o teatro como ferramenta para tentar transformar a vida das pessoas”. Ele também ressalta que o teatro social concede grandes oportunidades para quem participa. “O teatro social dá visibilidade para pessoas com talento que não têm a oportunidade de mostrar isso”, explica.

Os atores mirins que participam da radionovela, Camile Vitória, 12, e Igor Correia, 13, fazem parte do Projeto Providência desde crianças e contam como a importância do projeto na vida delas. Cheia de confiança, Camile diz que se orgulha de participar do projeto e que essa foi uma das melhores apresentações. “Eu gostei muito. Todas as pessoas prestaram muita atenção, diferente de pessoas de outros lugares em que apresentamos”, destaca.

Já Igor Correia relata que ter crescido no projeto, cercado de aconchego e amigos, lhe fez muito bem. Ele participa das atividades de capoeira, judô, vôlei e teatro. De todas elas a favorita é o teatro e que ficou super empolgado quando soube que passou no teste para participar da radionovela: “Foi muito gratificante. Muitas pessoas queriam participar e eu batalhei muito para conseguir isso”.

 

 

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